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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Juazeiro do Norte-CE: Mercado de Ervas e Plantas Medicinais está em alta

(Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Maria carrega em seu nome a profissão que desempenha a mais de 30 anos. Tida como a vendedora mais tradicional do Mercado Central, Maria das Ervas trata seus produtos com carinho e garante: “Muitas pessoas não trocam minhas ervas por nenhum remédio da farmácia”.

São cascas, raízes, flores, óleo e uma infinidade de outros produtos vendidos em diversos boxes do mercado e lojas do centro de Juazeiro do Norte. Apesar de existir diversas maneiras para manter o corpo imune ou curar alguma doença, cresce cada vez mais o público adepto ao uso de plantas medicinais.

No período das Romarias, a comercialização chega a crescer 50%. Nos últimos anos, o número de boxes dedicados exclusivamente a este tipo de comércio subiu consideravelmente. Este crescente mercado de ervas e plantas medicinais está ligada a recentes estudos que comprovam sua eficaz.

(Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)

Maria das Ervas conta que no fim da década de 80, os idosos eram os responsáveis pela maior parte das vendas. Hoje, o público se mistura. “Vendo igualmente para os jovens e idosos. Tenho também clientes ‘estudados’, Advogados e engenheiros sempre que adoecem, me procuram”, relata. Os preços dos produtos, vindos em sua maioria do Pará e Amazonas, variam entre R$ 1,00 e R$ 80,00.

Entretanto, especialistas advertem os perigos e cuidados antes de fazer o uso delas. O sobralense e professor de farmacognosia Fernando Costa, explica que o processo de fabricação deve ser encarado da mesma forma com que são fabricados os remédios tradicionais.

A idade, o peso e o metabolismo de cada usuário devem ser considerados antes do tratamento. Todas as plantas são potencialmente tóxicas e venenosas. "Um problema bastante sério é a substituição de um tipo de planta por outra bastante similar, mas que possui componentes altamente tóxicos, podendo levar o usuário a quadros graves de intoxicação". “Todo medicamente possui contra indicação”, finaliza.

(Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)

Maria das Ervas diz que vários de seus clientes, fidelizados ao longo de mais de três décadas, nunca fizeram uso de remédios farmacêuticos e possuem “uma saúde de ferro”. Tal pensamento pode ser entendido através de um estudo realizado no Canadá que afirmou: “mais de 90% dos produtos no mercado farmacêutico teve sua origem em um produto natural”.

Para a universitária Julia Rosa, os dois tipos de tratamentos medicinais andam lado a lado. “Tenho três filhos e, assim como eu enquanto criança, todos foram criados tomando remédios naturais. Devemos ter o cuidado em saber o que estamos comprando e sua origem, assim feito, eles são bastante eficazes”.

Recomenda-se que as pessoas interessadas no uso de plantas medicinais procurem profissionais da saúde, como médicos e farmacêuticos. Outra alternativa segura é procurar utilizar medicamentos fitoterápicos registrados pela ANVISA.

Fonte: Miséria

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