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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Cebola e alho vêm do exterior para abastecer o Ceará

O quilo da cebola comprada na Holanda sai aqui a R$ 1,80, aproximadamente, incluindo custos de logística. Na Ceasa, a saca de 20 kg custa R$ 60. O preço poderia ser maior, caso o produto fosse adquirido em território nacional (Foto: Divulgação)
Com a oferta cada vez menor de alimentos vindos de outros estados brasileiros, os fornecedores da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), em Maracanaú, já começaram a importar produtos para fugir de preços ainda mais elevados. Cebola e alho estão sendo comprados da Holanda e Argentina, respectivamente. Essa é uma das alternativas encontradas para minimizar os impactos no bolso do consumidor, causados pela seca que atinge o Nordeste do País e o norte de Minas Gerais.

De quinta-feira passada até ontem, segundo Odálio Girão, coordenador da Unidade de Informação de Mercado Agrícola da Ceasa, chegaram dez contêineres de cebola (270 mil kg) e cinco de alho (135 mil kg). Os itens, que estão sendo colhidos em grande quantidade naqueles países, chegam em navios que atracam nos portos do Pecém e Mucuripe.

Comumente, as cebolas comercializadas na central vêm de cidades de Pernambuco (Petrolina, Cabrobó, Salgueiro e Santa Maria), pertencentes ao Vale do São Francisco. Apesar de a área ser irrigada, Odálio explica que, devido à estiagem, não há água em abundância. "O que está sendo produzido lá, atualmente, só atende à demanda local. A importação, no momento, está sendo a melhor solução", afirma.

Chuvas no Sul
Até o mês passado, o fornecedores ainda conseguiam comprar o produto de municípios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul a preços razoáveis. Mas, devido às fortes chuvas nessas regiões, a produção diminuiu.

O quilo da cebola comprada na Holanda sai a R$ 1,80, aproximadamente, incluindo os custos de logística. Na Ceasa, a saca de 20 kg custa R$ 60. O preço poderia ser maior, caso o produto fosse adquirido em território nacional. Mesmo assim, o consumidor está pagando 33,3% a mais. "No início do ano, quilo era R$ 40", lembra Odálio.

Com relação ao alho, o coordenador informa que o quilo comprado da Argentina custa, em média, R$ 6, também com os gastos de transporte. Na Ceasa, o valor do item cresceu 14 vezes. Em janeiro, a caixa de 10 kg custava R$ 8,50, passando para R$ 110 em março.

"O alho argentino é de ótima qualidade e, hoje em dia, abastece todo o Brasil", declara Odálio. Ele diz que o principal fornecedor, Minas Gerais, praticamente zerou a produção, concentrada em cidades afetadas pela seca.

Diferença
Conforme noticiou o Diário do Nordeste na edição no último dia 2 de abril, a produção local (da Serra da Ibiapaba, do Maciço de Baturité, do Vale do Jaguaribe e da Região Metropolitana de Fortaleza) caiu 25% nos últimos dois meses por conta da falta de chuvas. A baixa oferta dos itens nessas regiões faz com que vários produtos sejam vendidos na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), em Maracanaú, a preços muito elevados. O quilo do limão, por exemplo, chega à região metropolitana 166,6% mais caro do que na Ceasa da Ibiapaba, onde é produzido e ofertado a R$ 0,75.

Já o maracujá apresenta variação de 59%. Enquanto o quilo pode ser adquiro a R$ 2,20 na Ibiapaba, em Maracanaú é comercializado a R$ 3,30. Na região metropolitana, o quilo do tomate (R$ 4) é 42,8% mais caro do que no Interior do Estado, vendido a R$ 2,80. Há, ainda, outros itens que apresentam aumentos superiores.

Fonte: Diário do Nordeste / Miséria

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