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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Indústria cearense começa o ano liderando alta na produção

Pólo têxtil do Estado, que sofre com concorrência asiática, mostra fôlego em janeiro (Foto: Kid Júnior)
Após um 2012 difícil, onde a produção física fechou em queda de 1,3%, a indústria cearense começou o ano dando sinais de que uma recuperação pode estar sendo encaminhada já nos próximos meses. Prova disso são os resultados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontaram o Ceará como o estado brasileiro com maior expansão na produção industrial do mês de janeiro. Segundo os indicadores, houve um crescimento de 15,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Na comparação com outros estados brasileiros, apenas Rio de Janeiro (13%) e Minas Gerais (10,1%) chegaram perto da expansão registrada pelo Ceará em janeiro, ficando na segunda e terceira posição, respectivamente. Nesta base de comparação utilizada pelo IBGE, tal patamar de crescimento não era alcançado desde os 20,4% assinalados em junho de 2010.

"É um sinal que estamos começando bem, mas tirar quaisquer conclusões já no primeiro mês é bastante precipitado. O que nos anima é o fato de termos ficado na frente de todas as regiões pesquisadas pelo Instituto. Não teríamos que comemorar se tivéssemos crescido 15,4% e os outros estado 30%", comenta o diretor corporativo do Instituto de Desenvolvimento Industrial (Indi), Carlos Matos.

Na comparação com dezembro do ano passado, o crescimento da produção física da indústria cearense em janeiro também se destacou entre os outros estados, ficando na segunda posição entre as que mais cresceram, com 9,3%. Apenas Paraná(11,3%) ficou na frente.

Têxtil puxa o aumento
De acordo com os indicadores do IBGE, no Ceará, nove dos dez ramos pesquisados apontaram expansão na produção de janeiro. A principal contribuição positiva ficou com o setor têxtil (34,5%), impulsionado em grande parte pelo crescimento na produção de tecidos de algodão e de malha de fibras artificiais e fios de algodão. "Os produtos têxteis são muito importantes para nós. Quando estão em baixa, a indústria fica também, o que se repete quando estão em alta, como agora. E o bom é que ainda nem estamos no melhor momento do setor, que costuma ser no segundo semestre", diz Carlos Matos.

Expansão nacional

A indústria brasileira registrou expansão na produção em nove das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE na passagem de dezembro para janeiro. O segmento automotivo impulsionou o resultado de cinco Estados, mas um crescimento mais disseminado entre as demais atividades sinaliza uma retomada geral da indústria no País.

A produção industrial de São Paulo avançou 1,6% em janeiro, após ter aumentado 0,5% em dezembro. "Em dois meses de expansão, São Paulo cresce 2%. Na base de crescimento da indústria paulista estão setores que também tiveram expansões importantes na indústria nacional, como o automobilístico, farmacêutico, refino de petróleo, materiais eletrônicos e equipamentos de comunicação, máquinas e equipamentos", relatou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

A região tem o maior peso sobre o total da indústria nacional, cerca de 40% de toda a produção brasileira. Outros resultados positivos significativos foram verificados no Rio de Janeiro (3,1%) e em Minas Gerais (1,6%). Segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o crescimento nas três regiões mostra que a indústria reagiu nos principais centros de produção neste início de ano, o que favorece as expectativas de retomada industrial já no primeiro trimestre.

"Existe, de fato, um movimento geral, sobretudo no estado de São Paulo, que a gente fala: ´Opa, a recuperação está chegando´. Mas provavelmente ela é mais tímida do que esse número está mostrando", ponderou Rogério César de Souza, economista-chefe do Iedi.

Fonte: Diário do Nordeste  / Miséria

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