STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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Consultor da Funasa critica falta de sensibilidade de gestores para educação em saúde pública
Belo Horizonte – Em um debate marcado pela presença de educadores, o
consultor do Departamento de Saúde Ambiental da Fundação Nacional de
Saúde (Funasa), José Teixeira, criticou hoje (21) a falta de
sensibilidade dos gestores brasileiros para a educação em saúde e
afirmou que apenas uma sociedade mais mobilizada pode mudar esse quadro.
Na discussão temática, realizada no 4º Seminário Internacional de
Engenharia de Saúde Pública, outros problemas, como a falta de diálogo
dos engenheiros responsáveis pelos projetos com educadores e com as
populações locais, também foram apontados.
"Como muitos gestores não têm compromisso com a transformação, eles acabam dificultando e embarreirando iniciativas mais transformadoras. Eles também fazem políticas públicas, serviços, programas e obras que têm pouco a ver com a demanda das pessoas e das comunidades e mais, com outros interesses. Não estão nem aí se a obra vai ter efetividade", criticou José Teixeira, que complementou: "É preciso que se faça tecnologias que o povo entenda, se aproprie, e que tragam resultados ambientais, sanitários e de justiça social".
Para Teixeira, ações institucionais para melhorar as posturas dos gestores podem ajudar, mas não são suficientes para encarar o problema: "Podem ser feitos programas de humanização, mas o gestor só vai se sensibilizar a partir da reivindicação da sociedade civil. Só quando a sociedade civil estiver mais mobilizada e organizada isso vai mudar".
O consultor defende que os técnicos da Funasa e de outro órgãos também sejam mais sensíveis ao lidar com a população. Segundo ele, o envolvimento deve ser de forma afetiva com as questões, para que seja criado um vínculo com a comunidade, que passará a reconhecê-lo: "Não se faz educação sem afeto, sem amor. E não se constrói a sociedade sem isso, sem garra".
Onivaldo Coutinho, coordenador de Educação Ambiental da Funasa, concordou que os gestores públicos e políticos muitas vezes representam entraves à implementação de políticas educacionais em favor do saneamento e do meio ambiente: "Não é fácil implementar uma cultura de saúde ambiental em instituições verticalizadas e em que os gestores não são sensíveis ao social. Mas é preciso dar o primeiro passo: o diálogo".
Outro ponto defendido pelos palestrantes foi a aproximação entre a área técnica e os educadores, que se refletiria em projetos mais humanizados. "Como o engenheiro pode pensar o projeto sem pensar que esses projetos são para pessoas, que têm desejos mas não estão sendo ouvidas? É preciso que haja investimento em iniciativas sociais", questionou Coutinho.
Fonte: Agência do Brasil
"Como muitos gestores não têm compromisso com a transformação, eles acabam dificultando e embarreirando iniciativas mais transformadoras. Eles também fazem políticas públicas, serviços, programas e obras que têm pouco a ver com a demanda das pessoas e das comunidades e mais, com outros interesses. Não estão nem aí se a obra vai ter efetividade", criticou José Teixeira, que complementou: "É preciso que se faça tecnologias que o povo entenda, se aproprie, e que tragam resultados ambientais, sanitários e de justiça social".
Para Teixeira, ações institucionais para melhorar as posturas dos gestores podem ajudar, mas não são suficientes para encarar o problema: "Podem ser feitos programas de humanização, mas o gestor só vai se sensibilizar a partir da reivindicação da sociedade civil. Só quando a sociedade civil estiver mais mobilizada e organizada isso vai mudar".
O consultor defende que os técnicos da Funasa e de outro órgãos também sejam mais sensíveis ao lidar com a população. Segundo ele, o envolvimento deve ser de forma afetiva com as questões, para que seja criado um vínculo com a comunidade, que passará a reconhecê-lo: "Não se faz educação sem afeto, sem amor. E não se constrói a sociedade sem isso, sem garra".
Onivaldo Coutinho, coordenador de Educação Ambiental da Funasa, concordou que os gestores públicos e políticos muitas vezes representam entraves à implementação de políticas educacionais em favor do saneamento e do meio ambiente: "Não é fácil implementar uma cultura de saúde ambiental em instituições verticalizadas e em que os gestores não são sensíveis ao social. Mas é preciso dar o primeiro passo: o diálogo".
Outro ponto defendido pelos palestrantes foi a aproximação entre a área técnica e os educadores, que se refletiria em projetos mais humanizados. "Como o engenheiro pode pensar o projeto sem pensar que esses projetos são para pessoas, que têm desejos mas não estão sendo ouvidas? É preciso que haja investimento em iniciativas sociais", questionou Coutinho.
Fonte: Agência do Brasil
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