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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Chuvas não mudam situação nos reservatórios da região Norte

Açude Patos, em Sobral, está com menos de 10% da capacidade (Foto: Gabriel Gonçalves/O Povo)
Apesar de tímidas diante da grande demanda, as precipitações da última semana – a mais chuvosa desde o início da quadra invernosa deste ano – “lavaram a alma” e deram nova injeção de esperança para quem vive nas regiões do Ceará mais castigadas pela seca. Nos últimos dias, O POVO percorreu três dos vinte reservatórios d’água em pior situação no Estado e ouviu os relatos de quem convive com o terror da estiagem. Mesmo com as chuvas e o otimismo dos sertanejos, a situação continua complicada: com menos de 10% da capacidade, a água desses açudes é barrenta, malcheirosa e imprópria para o consumo. “A água do açude a gente usa para tomar banho e lavar a casa, no máximo. Para beber, tem que buscar em algum distrito próximo. Água para cozinhar que é o mais difícil, porque tem que ir para outra cidade comprar”, conta a aposentada Sebastiana Araújo. Ela mora próximo ao açude Patos – que no dia 15 deste mês registrava 8,43% de capacidade –, em Sobral, na região Norte.

Sem ter como usar o líquido barrento que sai da encanação, dona Sebastiana exibe orgulhosa uma série de “mecanismos” que bolou para coletar a água cristalina das chuvas. Entre eles, canos e redes instalados para escorrer a água em baldes espalhados pela casa – que são engarrafados pela família. “A gente se vira, né, mas tem fé que a chuva continue e ajude a gente”, afirma.

Em Irauçuba, também na região Norte, o açude Jerimum enfrenta situação ainda mais grave: operava com 6,9% no balaço do último dia 15. Contratado pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) para atualizar a situação do reservatório, o agricultor Rufino Eufrázio Sousa afirma que, mesmo com as chuvas dos últimos dias, a situação do Jerimum não melhorou muito. “A chuva que teve ainda não mexeu muito o nível da água não, porque a terra ainda tá muito seca”, explica. Mesmo com a dificuldade, ele relembra tempos mais duros e se diz esperançoso com a quadra chuvosa deste ano. “Do jeito que tava, ninguém aguentava mais. Perdemos gado, bode, ovelha, tudo”, diz.

Fonte: O Povo / Miséria

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