STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
Teresina: Operário cai do 9º andar na obra do Play Ilhotas e morre
Natural do município de Miguel Leão, o operário já trabalhava há seis meses na construção. Técnicos da construtora Vetor queriam impedir a entrada do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, e sequer pararam os trabalhos na obra após o incidente.
Ao lado da equipe do 180graus, Dionísio, do Sindicato, conseguiu passar pelos tapumes e ter acesso à construção. Eles fazem o apelo para que os trabalhos sejam interrompidos, e afirma que os técnicos da obra estão tentando impedir o acompanhamento do caso.
A vítima estaria sustentada apenas por uma corda, o que não é o recomendado nesse tipo de trabalho. O Play Ilhotas fica localizado na rua Mato Grosso, zona Sul de Teresina.
"ISSO É MOLECAGEM!", DIZ PRESIDENTE DO SINDICATO
A consternação do presidente do sindicato dos operários ficou evidente desde o momento que ele foi impedido de entrar na construção, porém à medida que ele entrou na contrução com a reportagem do 180graus por meio de um buraco na cerca, a indignação ficou maior.
Primeiramente ele orientou aos trabalhadores que ainda continuavam a trabalhar para que parassem tudo. "Isso é um desrespeito, como a empresa pode querer que os funcionários continuem trabalhando com um colega morto aqui!".
O sindicato também questionou, após subir até o local de onde Francisco caiu, reprovando o que viu. ´O que adianta ele estar com cinto se não havia aqui nesse último andar um lugar para fixar esse cinto. Cadê a CIPA para a prevenção de acidentes, onde estão os responsáveis pela obra, que só se limitaram a impedir a entrada da gente?", desabafa o sindicalista.
Já entre os vários operários da obra, o que imperava era o silêncio, enquanto para a família que chegava ao local restava o choro, como primeira reação ao encontrar um jovem rapaz, pai de uma filha, morto por conta da insegurança no trabalhao, consenso entre todos que estavam no local.
Fonte: 180ª graus/Site Miséria
