STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
Jovem cearense desaparece no mar da Nova Zelândia
Felipe Melo (Foto: Reprodução)
Um estudante cearense desapareceu no litoral da cidade de New Plymouth, Nova Zelândia, ontem. João Felipe Martins de Melo, 17 anos, filho do economista Célio Fernando Bezerra de Melo, fazia intercâmbio no Colégio Spotswood. Ele praticava escalada com um grupo de treze estudantes quando caiu do penhasco Paritutu no mar junto com outros dois jovens.
O instrutor Bryce Jourdain, de 42 anos, que acompanhava o grupo saltou para tentar resgatá-los, conseguiu salvar um dos jovens, mas também desapareceu em seguida, assim como Felipe e o estudante neozelandês Stephen Kahukaka-Gedye, também de 17 anos. Os estudantes da mesma escola passeavam pelo parque Paritutu, um marco de 150 metros de altura, com vista para Porto de Taranaki.
Segundo o pai de Felipe, a família está em contato direto com as autoridades neozelandesas, incluindo a Embaixada do Brasil na Nova Zelândia, mas ainda não tem nenhuma informação sobre o paradeiro do filho.
Ele afirma que as autoridades ampliaram as equipes de buscas e afirmaram que não há indício de que o adolescente tenha batido nas pedras. "Ele pode estar em alto mar. Peço que as pessoas façam uma corrente de oração para que meu filho seja encontrado com vida", afirmou. Ele estava em New PlyMouth desde janeiro deste ano e já havia conseguido aprovação no Ensino Superior. Um tio do estudante, José Martins, já embarcou para Nova Zelândia e deve chegar hoje, dia 9, ao local.
A Polícia suspendeu as buscas na madrugada, e retomou ao amanhecer da quinta-feira, por volta das 7h30 em horário local (16h30 de quarta-feira, 8, no Brasil). Uma embarcação inflável, um barco-piloto e um barco de pesca comercial foram utilizados na busca.
"Uma ampla e profunda área marítima e também vasta área de terra foi vasculhada durante as últimas horas. Mas com a maré alta e o cair da noite tivemos de suspender as buscas. Vamos retomá-las novamente à primeira luz do dia", disse o inspetor Frank Grant.
Lava roupas
Grant acrescenta ainda que a maior dificuldade de resgatar com vida os desaparecidos é a combinação da baixa temperatura da água (em torno de 14º C), as grandes ondas e o litoral rochoso. "É como se fosse uma máquina de lavar roupa gigante feita de água e pedras", comparou o ambiente. O único garoto resgatado até agora foi atendido com quadro de hipotermia moderada, mas já teve alta.
Logo após o acidente com os jovens, um helicóptero fez dez viagens para retirar os outros estudantes da trilha, enquanto as embarcações começaram a procurar os outros dois jovens e o instrutor no mar, que tinha ondas de cerca de dois metros de altura.
Um esquadrão de mergulhadores e uma equipe da Real Força Aérea da Nova Zelândia estava prevista para chegar a qualquer momento em New Plymouth para ajudar com as buscas submarinas e aéreas. A Embaixada do Brasil em Wellington, que fica a cerca de 350 km de New Plymouth, declarou que está auxiliando nas buscas.
Fonte: Diário do Nordeste / Miséria
O instrutor Bryce Jourdain, de 42 anos, que acompanhava o grupo saltou para tentar resgatá-los, conseguiu salvar um dos jovens, mas também desapareceu em seguida, assim como Felipe e o estudante neozelandês Stephen Kahukaka-Gedye, também de 17 anos. Os estudantes da mesma escola passeavam pelo parque Paritutu, um marco de 150 metros de altura, com vista para Porto de Taranaki.
Segundo o pai de Felipe, a família está em contato direto com as autoridades neozelandesas, incluindo a Embaixada do Brasil na Nova Zelândia, mas ainda não tem nenhuma informação sobre o paradeiro do filho.
Ele afirma que as autoridades ampliaram as equipes de buscas e afirmaram que não há indício de que o adolescente tenha batido nas pedras. "Ele pode estar em alto mar. Peço que as pessoas façam uma corrente de oração para que meu filho seja encontrado com vida", afirmou. Ele estava em New PlyMouth desde janeiro deste ano e já havia conseguido aprovação no Ensino Superior. Um tio do estudante, José Martins, já embarcou para Nova Zelândia e deve chegar hoje, dia 9, ao local.
A Polícia suspendeu as buscas na madrugada, e retomou ao amanhecer da quinta-feira, por volta das 7h30 em horário local (16h30 de quarta-feira, 8, no Brasil). Uma embarcação inflável, um barco-piloto e um barco de pesca comercial foram utilizados na busca.
"Uma ampla e profunda área marítima e também vasta área de terra foi vasculhada durante as últimas horas. Mas com a maré alta e o cair da noite tivemos de suspender as buscas. Vamos retomá-las novamente à primeira luz do dia", disse o inspetor Frank Grant.
Lava roupas
Grant acrescenta ainda que a maior dificuldade de resgatar com vida os desaparecidos é a combinação da baixa temperatura da água (em torno de 14º C), as grandes ondas e o litoral rochoso. "É como se fosse uma máquina de lavar roupa gigante feita de água e pedras", comparou o ambiente. O único garoto resgatado até agora foi atendido com quadro de hipotermia moderada, mas já teve alta.
Logo após o acidente com os jovens, um helicóptero fez dez viagens para retirar os outros estudantes da trilha, enquanto as embarcações começaram a procurar os outros dois jovens e o instrutor no mar, que tinha ondas de cerca de dois metros de altura.
Um esquadrão de mergulhadores e uma equipe da Real Força Aérea da Nova Zelândia estava prevista para chegar a qualquer momento em New Plymouth para ajudar com as buscas submarinas e aéreas. A Embaixada do Brasil em Wellington, que fica a cerca de 350 km de New Plymouth, declarou que está auxiliando nas buscas.
Fonte: Diário do Nordeste / Miséria
