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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Nordestinos são os que mais temem assalto, assassinato e agressão


A sensação de insegurança dos nordestinos é maior do que a dos habitantes das demais regiões do Brasil. É o que mostra o relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a percepção da população brasileira em relação à segurança pública, do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), divulgado ontem.

No Nordeste é onde há a maior proporção de pessoas que diz ter muito medo de assalto à mão armada (73,4%), assassinato (72,9%), arrombamento de residência (73,4%) e de sofrer agressão em via pública (71,7%). Esses índices estão acima da média nacional (ver quadro) e das outras regiões.

No Sul do País, por exemplo, as pessoas que disseram ter muito medo de assalto à mão armada somam 42,2% e de assassinato, 39,1%. Quanto ao medo de arrombamento da residência e de agressão, os sulistas que têm muito medo totalizam 42,4% e 29,5%, respectivamente.

Brasil
A cada grupo de dez brasileiros, pelo menos seis têm "muito medo" de assalto à mão armada, assassinato e arrombamento da residência, conforme a pesquisa. Mais da metade sentem "muito medo" de sofrer agressão.

O percentual de "nenhum medo" em todos os quesitos (assalto à mão armada, assassinato e arrombamento da residência) é em torno de 10% no País, com exceção do tema sofrer agressão, em que chega a 18,2%.

Mulheres se sentem menos seguras que homens. Só 7,8% das entrevistadas no Brasil dizem não sentir "nenhum medo" de assalto à mão armada, enquanto 16,9% dos homens têm a mesma sensação.

O SIPS ouviu 3.799 pessoas, de todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal, mas os dados foram apresentados apenas por região. Os participantes responderam ainda qual o grau de confiança nas instituições policiais e a respeito da atuação dessas organizações.

No Brasil, 6,2% têm muita confiança na Polícia Militar e 31,3% afirmam ter confiança. Os que confiam pouco ou não confiam são, respectivamente, 40,6% e 21,4%.

Em todo o País, apenas a Polícia Federal (PF) teve índice acima de 10% na resposta "confia muito". Polícias civis e militares, com maiores efetivos e mais próximas do cotidiano dos cidadãos, atingiram 6% das respostas "confia muito". Cerca de 9% disseram "confiar muito" na Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em cada dez, seis concordam que a PF e a PRF realizam "seu trabalho com competência e eficiência". Mais da metade dos entrevistados no País discordam da afirmação de que a "Polícia Civil realiza investigações sobre crimes de forma rápida e eficiente". A maioria discorda que a PM "aborda as pessoas de forma respeitosa". Apesar disso, a maioria da população ainda confia na Polícia. Cerca de um quinto (20%) disse "não confiar" nas polícias militares e civis, enquanto 15% avaliaram negativamente a PF e a PRF.

Dos entrevistados (em nível nacional), 48,4% afirmaram "ter procurado a polícia por algum motivo e passado por um atendimento policial". Desses, 74,1% fazem "avaliação positiva" dos atendimentos policiais.

Criminalidade

A desigualdade social, a falta de investimento em educação e o aumento do tráfico de drogas foram apontados como principais causas da criminalidade. A maioria dos entrevistados discorda que os policiais no Brasil "recebem boa formação e são bem preparados". Mais de um quarto dos entrevistados na pesquisa dizem que ser policial é uma péssima opção de trabalho. 

Fonte: Diário do Nordeste / Miséria

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