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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Metade da população nordestina ainda não possui contas bancárias

Segundo nordestinos entrevistados, principal razão para não terem contas são as condições financeiras

Apesar do avanço na renda obtido nos últimos anos, ainda são muitos os nordestinos excluídos do sistema bancário. Na região, 50% da população não possuem contas (sejam correntes ou poupanças), o maior percentual do País, segundo constatou o estudo “Retratos da Sociedade Brasileira: Inclusão Bancária”, elaborada pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias) e Ibope. De acordo com os entrevistados, o principal motivo que os impede de aderir a esse serviço são as condições financeiras, apontadas por 69% dos moradores do Nordeste. Outros 5% dizem que os altos custos bancários são o empecilho.

70% das pessoas abordadas pelo estudo no Nordeste não têm sequer reserva de dinheiro. Já dentre os que contam com quantias guardadas, optam, na maioria (66%), pela segurança da caderneta de poupança, que, recentemente, passou por modificações em seus rendimentos. 21% dos nordestinos são mais tradicionais e preferem guardar seus ganhos em casa, enquanto outros 16% afirmaram que deixam o dinheiro em conta corrente ou conta salário. Os demais investem em aplicações financeiras, consórcios e há ainda quem deixe tudo com os parentes. Os percentuais ultrapassam 100% porque mais de uma opção poderia ser escolhida.

Compras

A pesquisa mostra que os habitantes do Nordeste são os que mais efetuam pagamentos de compras usando dinheiro em espécie: 82%. E também são aqueles que mais se valem do cartão de crédito na hora de adquirir produtos e serviços, com 15%. Já quando a ferramenta de compra é o cartão de débito, os nordestinos, segundo o estudo, ainda não se familiarizaram de forma massiva. Somente 2% deles optam por esse mecanismo, enquanto, no Sudeste, por exemplo, a incidência é de 10%. Os cheques, em todas as grandes regiões, estão sendo utilizados de forma remota, por não mais do que 2% das pessoas.

Contas

Já para pagar contas, 85% valem-se de correspondente bancário, enquanto 35% preferem quitar os débitos em atendimento pessoal no caixa da agência ou do posto bancário. O caixa eletrônico é o escolhido por 16% e o débito automático por 3% dos nordestinos.

Endividamento

Os pesquisadores da CNI/Ibope também perguntaram às pessoas sobre o nível de endividamento que apresentam. 36% disseram ter algum tipo de parcelamento de compra, empréstimo ou financiamento na data em que foram questionados. O maior responsável por tais dívidas é o cartão de crédito, que foi utilizado por 43% dos nordestinos na hora de contrair uma dívida a prazo. 

Cartões de lojas e carnês surgem em seguida, com 18% e 16%. Cerca de 10% dos consumidores do Nordeste afirmaram que será “muito difícil” arcar com todos os débitos e 22% classificam como “difícil” a situação. Somente 3% consideram “muito fácil” o pagamento dessas contas, enquanto 30% acreditam que será “fácil”.

Segundo os nordestinos entrevistados 21%levam pouco tempo para realizar atividades em bancos, como pagar contas, sacar dinheiro e afins. 5% consideram muito alto o tempo gasto para cumprir essas obrigações.

Minoria
12% da população do Nordeste dispõem de conta corrente e poupança, simultaneamente, de acordo com a CNI/Ibope

Fonte: Diário do Nordeste / Miséria

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