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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Saúde será tema principal nas eleições municipais, diz pesquisa do Ibope


Entre as preocupações dos eleitores que votarão este ano no pleito municipal, a saúde apareceu em primeiro lugar, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil e o Ibope divulgada nesta terça-feira (22).
 
Nas entrevistas feitas com 1.008 cidadãos em todas as regiões do país, a área da Saúde foi apontada como prioritária para 37%. Na sequência, aparecem a Segurança Pública (16%), Educação (11%), Drogas (9%) e Emprego (4%). Estes serão, portanto, as áreas em que os eleitores mais prestarão atenção nas propostas dos candidatos.
 
"São temas que já estão na cabeça do eleitor. Ele não trata os problemas de saneamento como prioridade porque não vê uma relação deles com as outras áreas", afirmou o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos.
 
O intuito da pesquisa, encomendada pelo instituto, era averiguar a relação do eleitorado com o saneamento básico e a preocupação dele com o tema. Porém, os temas ligados ao saneamento apareceram apenas em 6º lugar (abastecimento de água, com 3%) e em 9º lugar (esgoto, com 2%).
 
Em contrapartida, o cidadão tem a consciência, de acordo com a amostra, de que a Saúde seria bastante beneficiada se o saneamento básico tivesse investimento. 73% das pessoas acham que a saúde melhoraria com a melhor coleta de lixo, tratamento e coleta de esgoto e tratamento de água.
 
"Elas estão certas. A falta de cuidado nestas áreas aumenta as proliferação de doenças, a presença de ratos e insetos e o mau cheiro. Somos avançados em tantas coisas, mas mantemos o nosso pé no século 19 nestas questões", disse Carlos.
 
Saúde e saneamento
 
De acordo com pesquisa realizada pelo Trata Brasil, as diarréias respondem por mais de 50% das doenças relacionadas a saneamento básico inadequado, sendo responsáveis também por mais da metade dos gastos com esse tipo de enfermidade. O estudo confirma ainda a associação entre saneamento básico precário, pobreza e índices de internação por diarréias.
 
Entre as piores cidades do país em saneamento, estão Canoas (RS), que atende apenas 14% da população com coleta de esgoto; Jaboatão dos Guararapes (PE) com 8% de coleta; Macapá (AP) com 7%; Ananindeua (PA) e Nova Iguaçu (RJ) sem nenhuma coleta; Belém (PA) com 6% de coleta, São João de Meriti (RJ) sem coleta de esgotos; Belford Roxo (RJ) com 1% de coleta; Duque de Caxias (RJ) sem coleta e Porto Velho (RO) com 2% de coleta e que ocupa a última posição.
 
As melhores são: Santos (SP), Uberlândia (MG), Franca (SP), Jundiaí (SP), Curitiba (PR), Ribeirão Preto (SP), Maringá (PR), Sorocaba (SP), Niterói (RJ)  e Londrina (PR).
 
O levantamento tem base no SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), divulgado em 2009.
 
Divulgação
 
Com a pesquisa em mãos, Édison Carlos disse que distribuirá cópias para partidos e candidatos que estarão em campanha nestas eleições.
 
"A divulgação começará logo. Temos abertura com os partidos e políticos, sempre somos bem recebidos, mas é preciso transformar tudo isso em ação. Queremos mostrar que o cidadão está atento à questão e que o político também se beneficiaria priorizando este tema". disse.
 
A pesquisa foi realizada em 26 cidades, com mais de 300 mil habitantes, em todas as regiões, entre os dias 24 e 29 de março deste ano.

Fonte: G1 / Miséria

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