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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Brasil será de novo 7ª economia global


O relatório "World Economic Outlook", com perspectivas para a economia global, divulgado ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), projeta que a economia brasileira voltará a ser superada pelo Reino Unido em 2012 e que o país cairá para a posição de 7ª maior economia global.

O FMI projeta que a economia brasileira voltará a crescer mais que a britânica ainda em 2012, mas prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) nominal brasileiro em dólares ficará abaixo do PIB do Reino Unido.

Ou seja, o FMI indiretamente prevê uma alta do dólar em relação ao real.

O fundo prevê um crescimento de 3% para o PIB brasileiro e de 0,8% para o PIB britânico em 2012. Já o PIB brasileiro em dólar deverá somar US$ 2,449 trilhões, ficando abaixo dos US$ 2,452 trilhões do Reino Unido, segundo o relatório.

Primeira vez

Em 2011, segundo os dados consolidados do FMI, o Brasil registrou o 6º maior Produto Interno Bruto (PIB) nominal. A economia brasileira alcançou em dólares US$ 2,492 trilhões em 2011, ante US$ 2,4217 trilhões da britânica. Foi a primeira vez que o PIB brasileiro apareceu à frente do britânico. A ultrapassagem em 2011 se explica em grande parte pelos desempenhos das duas economias no ano passado: enquanto o Brasil cresceu 2,7%, a Grã-Bretanha expandiu 0,7%. Outro fator que teve peso no resultado foi a acentuada apreciação do real no período, superior à valorização da libra.

Câmbio

Uma das explicações para a Grã-Bretanha voltar a superar o Brasil em 2012, mesmo a economia brasileira tendo uma previsão de crescimento maior, seria uma depreciação do real frente ao dólar em 2012 na comparação com a média de 2011, ao passo em que o FMI projeta uma valorização da libra frente ao dólar.

"Pelo que vimos nos últimos dois, três meses, está claro que há uma política nesse sentido no Brasil, e o FMI deve estar levando isso em conta. O câmbio que tem rodado por volta de R$ 1,85, puxado por intervenções da Fazenda e por ações contundentes do Banco Central no mercado comprador", afirma Silvio Campos, da consultoria Tendências.

Libra X dólar

O FMI projeta uma apreciação de 1,75% da libra frente ao dólar em 2012. Pelos cálculos da Rosenberg & Associado, o real deve ter uma desvalorização de 8,9% frente ao dólar neste ano.

"Em 2011, a cotação do dólar teve a média de R$ 1,67. Para 2012, estamos projetando uma média de R$ 1,82 no ano", afirma o analista Daniel Lima. "Quando se compara PIBs em dólares sempre há esse efeito do câmbio, por isso o melhor é sempre comprar o PIB per capita, e neste critério o Brasil continua bem atrás", acrescenta.

Crescimento mundial

No relatório divulgado ontem, o FMI elevou a previsão de crescimento mundial deste ano em 0,2 pontos percentuais, em relação às projeções de janeiro, para 3,5%. O PIB dos Estados Unidos teve a previsão aumentada em 0,3 p.p, para 2,1%, e o Brasil, em 0,1 p.p, para 3%.

Para a América Latina, Fundo aumentou estimativa de crescimento para 3,7% em 2012.

O fundo apontou que o desempenho no terceiro trimestre foi em linha com as previsões do relatório de setembro de 2011. "O PIB de muitas economias emergentes foi de certa forma mais fraco que o esperado, mas o crescimento surpreendeu para o positivo nas economias avançadas", disse o relatório. Uma virada negativa no quarto trimestre é atribuída principalmente à zona do euro.

Fonte: Agência Brasil / Miséria

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