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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Acadêmicos de Medicina da UFC param num clamor por melhor estrutura

A falta de estrutura reclamada pelos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), que funciona em Barbalha, determinou a paralisação dos estudantes na manhã desta quinta-feira. De um total de 300 alunos, cerca de 100 integrantes do Ciclo Básico formado pelos três semestres iniciais do curso promoveram um apitaço em frente ao prédio da instituição. Além disso, distribuíram panfletos com reivindicações e discursaram por meio de um carro de som.

O curso de insere no Campus Cariri da instituição com sede em Juazeiro do Norte e os estudantes até imprimiram um informativo sobre a situação da FAMED Cariri. De acordo com o Centro Acadêmico Leão Sampaio (CALS), a paralisação será apenas nesta quinta-feira, mas não descarta a possibilidade de outra reunindo todos os estudantes dos campi de Juazeiro e Crato que tem problemas parecidos.

A acadêmica Marina Rabello cursa o segundo semestre e veio de São Paulo nos braços do ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio) após ser aprovada para o segundo semestre do ano passado. Segundo ela, manifestos anteriores surtiram efeitos e todos esperam o mesmo em relação ao atual. Após a concentração, os estudantes saíram em caminhada pelas ruas centrais de Barbalha vestidos em jalecos e exibindo cartazes. Segundo Marina, o foco atual está direcionado à criação da universidade esquecendo o momento atual.



De acordo com as queixas, faltam professores em quase todos os semestres, incentivo à Iniciação Científica, Pesquisa e Extensão, manutenção dos recursos multimídia e aparelhos de ar-condicionado, estacionamento para veículos e uma quadra de esportes. Os acadêmicos se queixam ainda do horário reduzido no funcionamento da biblioteca em função da falta de servidores, além da redução no número de vagas voluntárias e remuneradas de monitorias de iniciação à docência.

Outros problemas apontados são a estrutura insalubre e pouco higiênica do Restaurante Universitário, o mau funcionamento do serviço de apoio psicopedagógico destinado aos alunos, ausência de acessibilidade para deficientes no prédio, baixo número de campos de prática para as especialidades médicas e internato, bem como a falta de espaços de discussão com estudantes sobre a criação da Universidade Federal do Cariri.



O relatório das queixas é complementado com a falta de estruturas de segurança no prédio como vigilantes suficientes e iluminação, além da ausência de funcionários efetivos para o bom funcionamento e uso dos espaços do curso em horários extracurriculares. O curso de Medicina da UFC foi instalado no ano de 2001 em Barbalha bem antes do Campus avançado da instituição em Juazeiro. Nestes 11 anos a entidade já formou cerca de 150 pessoas para o exercício da Medicina.


Fonte: Site Miséria

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