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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Temer nega “faxina” em ministérios do governo

O vice-presidente Michel Temer negou que a saída de ministros represente uma “faxina” no governo. Temer participou na noite desta quinta-feira (18) de evento na ABF (Academia Brasileira de Filosofia), no Rio de Janeiro, para receber o título de Doutor Honoris Causa.

- A palavra faxina é equivocada. Na verdade, houve apenas algumas modificações nos ministérios, mudanças estas que se mostraram necessárias. No caso da Agricultura, a presidente pediu muito para que Rossi ficasse, mas ele alegou motivos pessoais para sair da pasta.

Segundo o vice, a saída de Wagner Rossi – que foi indicado por Temer para o cargo – não estremecem as relações da base aliada com o governo da presidente Dilma Rousseff.

- Zero estremecimento. A vida continua. Não há estremecimento algum.

Para Temer, a decisão de Dilma de abrir diálogo direto com os líderes dos partidos aliados é “uma medida muito útil”. Temer afirmou que a “base aliada continua aliada” e que o governo continua trabalhando com “tranquilidade”.Questionado sobre as quedas sucessivas nos ministérios, fato que há muito tempo não se via no Planalto, Temer afirmou apenas que as modificações foram imediatas e a administração segue sem mudanças, portanto “nao há distúrbio ou problemas para serem discutidos”.

Temer negou ainda que os ministros tenham sido afastados por conta da pressão e afirmou que a maioria dos casos os próprios ministros pediram para sair.

Hoje, a ABF assinou o Termo de Cooperação Técnica com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

Troca

Mendes Ribeiro irá substituir Wagner Rossi, que pediu demissão do cargo de ministro na última quarta-feira, em meio a uma série de denúncias de irregularidades na pasta e que, na última semana, o atingiram pessoalmente. Rossi foi o quarto ministro a deixar o governo Dilma em menos de oito meses.

O futuro ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, afirmou hoje que as investigações que ocorrem na pasta ficarão por conta dos órgãos que investigam as suspeitas de fraudes e desvios de dinheiro público, e que o foco dele na no ministério será o desempenho da agricultura brasileira.

Com sinais claros de fissura de sua base de sustentação no Congresso, a presidente Dilma conversa pessoalmente com os aliados do governo. A indicação do novo Ministro Mendes Ribeiro foi feita por Temer, a pedido da presidente Dilma.

Recentemente, Lula aconselhou sua sucessora a se aproximar do PMDB, incluindo Temer nas articulações políticas, para melhorar as relações com o principal partido aliado e dividir as responsabilidades das medidas do governo.

O PMDB e outras legendas menores acumulam insatisfações desde que a presidente Dilma assumiu o governo. Nos bastidores, eles reclamam que a “faxina” feita por Dilma tem por objetivo enfraquecer seus aliados. Essa percepção acendeu uma luz vermelha no palácio há alguns dias, mas só houve reação real após o alerta de Lula.


Fonte: Caririnoticia



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