STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
Marina Silva anuncia saída do Partido Verde durante evento em SP
"Não podemos continuar a compor uma cultura política que combatemos e que se mostra impermeável ao novo e ao sentido profundo da democracia", disse Marina. "O nosso foco principal é sensibilizar as brasileira e brasileiros que se dispunham a sair do papel de meros espectadores a que vêm sendo condenados pelo atual sistema político a serem atores da mudança". A ex-senadora afirmou ainda que os 20 milhões de votos que recebeu no primeiro turno da eleição do ano passado não são heranças dela, mas um legado.
Sobre ser candidata nas próximas eleições, Marina disse que não tinha imaginado ser candidata em 2010 e que não vai ficar em uma cadeira cativa em 2014. "Não posso dizer que não sou porque não sei".
O PV divulgou uma nota oficial nesta tarde, onde diz estar passando por sua primeira grande crise de crescimento com a saída da ex-senadora. "Não podemos nos furtar, todavia, a expressar nossa posição sobre a situação que gerou a polêmica em torno da possível saída de Marina Silva de nosso partido. Consideramos que estamos passando por nossa primeira grande crise de crescimento. O Partido Verde e suas lutas, entretanto, são maiores do que qualquer pessoa. Temos certeza de que ultrapassaremos os problemas atuais e sairemos fortalecidos desse processo", disse o aprtido por meio da nota. "O Partido Verde lamenta muito essa falsa polêmica artificialmente inflada sobre a falta de democracia interna, que tem gerado distorções injustas na imprensa brasileira".
Movimento
Marina e o grupo que a acompanha desde a saída do PT, em 2009, estariam planejando lançar um movimento que pode culminar na criação de um novo partido.
Durante o anúncio de sua desfiliação, Guillherme Leal disse que hoje é um dia de reafirmação dos compromissos firmados pelo grupo liderado pela ex-senadora. "Se hoje estamos dando um até logo para uma estrutura, um instrumento (para o Partido verde) é porque o sonho é grande demais e não pode ser contido por uma instituição que se apequenou por um momento", disse Leal.
Pleito de 2010
A ex-senadora ficou em terceiro lugar na eleição presidencial do ano passado, com 19,6 milhões de votos nas eleições de outubro. O resultado foi determinante para levar a disputa entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) para o segundo turno.
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