STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
Fortaleza-CE: Farmácia manipula remédio veterinário
"Em visita a uma feira, conhecemos a Drogavet e nos interessamos em implantar a marca aqui em Fortaleza, pois não há outra no mercado", explica o farmacêutico Robson Pinheiro.
A falta de farmácia especializada faz com que veterinários precisem prescrever remédios de humanos aos animais em alguns tipos de doenças, entre elas as cardíacas. Em consequência, comprimidos têm que ser fracionados para serem administrados, prática que induz a erros na dosagem e também provoca o desperdício.
Os manipulados levam em conta o peso do animal, a aceitação do medicamento e a quantidade a ser ministrada, por isso são fabricados nas doses exatas prescritas nas receitas, garantindo a segurança dos bichos e reduzindo os custos, o que gera economia para seus proprietários e criadores.
Além da carência do mercado, o bem-estar dos animais é outro fator associado à produção dos remédios personalizados. Os bichinhos de estimação, por exemplo, hoje fazem parte da família e recebem de seus donos cuidados especiais. Administrar-lhes o uso de medicamentos pode gerar reações agressivas e, em consequência, arranhões e mordidas em quem aplica o remédio. Situações que causam estresse e sofrimento aos bichos. Mas se os medicamentos estiverem associados aos sabores prediletos de cada espécie esta tarefa fica mais fácil e adequada.
Os manipulados criaram essa comodidade. Cães, gatos, hamsters, aves e até répteis podem tomar remédios com os seus sabores preferidos. Os gatos, por exemplo, preferem os sabores de atum, salmão ou de qualquer outro peixe. As aves ingerem com facilidade remédios com sabores de abacaxi, banana e maçã. Amendoim, avelã, nozes e uva passa são os sabores que instigam os roedores, os hamsters, normalmente criados em gaiolas pelas crianças.
O formato é outra vantagem dos manipulados. A ingestão de biscoito, por exemplo, é atraente para os cães. Os gatos gostam das pastas, inclusive essas podem ser aplicadas nas patas dos bichanos para que eles lambam e, assim, estejam medicados.
Os medicamentos veterinários manipulados podem apresentar-se em várias formas farmacêuticas. Os de uso oral, entre eles cápsula, biscoito, emulsão, gel e pasta, que além de comestível podem ser para uso tópico. Os mais vendidos são as pomadas, shampoos, e pós porque tratam problemas de pele, comuns nos bichos. A terapêutica personalizada pode também controlar a intolerância a certas substâncias, decorrente de alergias ou diabetes, assim como o peso dos animais. Na manipulação é possível eliminar corantes e açúcar das fórmulas e assim prevenir reações adversas.
Sem contraindicação
O uso desses remédios não tem contraindicação nos animais. "Nós já manipulamos uma receita para controlar o refluxo gástrico de uma baleia. Fabricamos um sachê e o medicamento foi aplicado de forma oral", conta Robson Pinheiro. Animais silvestres, de criações, como os cavalos e os bovinos, além das aves, também podem ser tratados com os manipulados.
A farmácia, que funciona há 15 dias em Fortaleza, realiza todo o processo de concentração dos princípios ativos com precisão total, de acordo com as especificidades das espécies, e das mais variadas raças dentro de cada espécie.
Fiscalização
Para atender às exigências técnicas e estruturais da qualidade dos produtos, a farmácia utiliza matéria prima importada e está equipada com três laboratórios: um para sólidos e semissólidos, as cápsulas e as pastas; outro para os líquidos e o terceiro para manipular os antibióticos, os citostáticos e os hormônios.
A farmácia é fiscalizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), diferente das farmácias de manipulação para humanos, controladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: Miséria
