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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Dilma segue exemplo de Lula e dá tom discreto aos primeiros meses de governo

A mudança de perfil na Presidência da República após a posse de Dilma Rousseff é nítida. As piadinhas e metáforas futebolísticas, tão ao gosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram abandonadas e deram lugar a discursos formais. O tom discreto que Dilma adotou nos seis primeiros meses destoa do estilo espalhafatoso de seu antecessor, mas se engana quem acha que Lula foi sempre assim.

Em seis meses à frente do Palácio do Planalto, Dilma concedeu 23 entrevistas, entre coletivas e exclusivas, nove a mais do que Lula no mesmo período de seu primeiro mandato, em 2003.
Nos primeiros anos como presidente, a postura de Lula não era muito diferente da adotada por Dilma. Para o professor e consultor político de comunicação Gaudêncio Torquato, o ex-presidente era mais recluso porque tinha forte precaução em relação à mídia.

- À medida que ele dominou o palanque, passou a viajar o mundo e participar de grandes fóruns mundiais, foi ganhando segurança e prestígio para falar o quanto mais.
Há fatos que demonstram como Lula passou a se sentir mais à vontade depois de vencer as eleições de 2006, conquistando seu segundo mandato. As 14 entrevistas concedidas por ele até junho de 2003 saltaram para 72 no mesmo período de 2007 (primeiro ano do segundo mandato) e para 88 no ano passado, quando o ex-presidente já estava em campanha pró-Dilma.

Nos primeiros seis meses de governo, Lula também recorreu mais a seus ministros. Foram quatro reuniões, contra apenas uma de Dilma. O ex-presidente também procurou se relacionar com chefes de Estados estrangeiros e recebeu 17 autoridades no mesmo período. Dilma se encontrou com nove.

O cientista político Antônio Flávio Testa, da Universidade de Brasília, lembra que Lula só começou a se dirigir à imprensa com frequência devido a uma estratégia montada por Franklin Martins - então ministro da Comunicação Social -, que fez forte uso da publicidade institucional para fortalecer sua imagem.

Fonte: R7

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