STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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Elenice Pereira
Armadilha de `chulé´ para combater mosquito da malária
Um jovem pesquisador da Tanzânia desenvolveu uma armadilha de "chulé" artificial, que atrai quatro vezes mais o mosquito causador da malária do que outros meios de combate tradicionais. A pesquisa foi reconhecida e premiada nesta quarta-feira por duas organizações da América do Norte.
O estudo foi liderado por Fredros Okumu, chefe de pesquisa do Instituto de Saúde de Ifakara, na Tanzânia. Sua equipe desenvolveu um odor artificial, que imita o cheiro do chulé presente em meias e que é colocado dentro de uma armadilha.
O odor pode atrair mosquitos em um raio de 110 m de distância. Por conter substâncias venenosas em sua composição, o cheiro acaba matando os insetos.
Nesta quarta-feira, a Fundação Bill e Melinda Gates, dos Estados Unidos, e a Grand Challenge Canada concederam um prêmio de US$ 775 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) à equipe de Okumu, para que dê continuidade aos estudos.
Possível erradicação
O experimento de Okumu foi baseado nos resultados da pesquisa do holandês Bart Knols, que há mais de uma década concluiu que o odor dos pés é um atrativo para as moscas.
A inovação promovida na Tanzânia, no entanto, é o cheiro artificial, mais eficiente, e o uso da armadilha com o inseticida.
"Nós sabiamos que, se você estiver vestindo uma meia, atrai o mosquito para o seu pé. Não por causa do material da meia, mas por causa do odor do pé, que adere ao tecido", disse.
A pesquisa de Okumu, que durou dois anos, pretende amenizar um problema crônico na África e em outras regiões tropicais do mundo: o alto índice de mortes por malária.
A cada ano, 220 milhões de pessoas contraem a doença, transmitida por mosquitos, e cerca de 800 mil pessoas morrem, segundo a ONU. A grande maioria das vítimas são pobres e crianças.
Okumu faz um apelo para que os investimentos no combate à malária não sejam interrompidos.
Segundo ele, se o financiamento continuar no atual patamar pelos próximos dez anos, é possível que o mundo fique mais próximo da erradicação da malária.
O estudo foi liderado por Fredros Okumu, chefe de pesquisa do Instituto de Saúde de Ifakara, na Tanzânia. Sua equipe desenvolveu um odor artificial, que imita o cheiro do chulé presente em meias e que é colocado dentro de uma armadilha.
O odor pode atrair mosquitos em um raio de 110 m de distância. Por conter substâncias venenosas em sua composição, o cheiro acaba matando os insetos.
Nesta quarta-feira, a Fundação Bill e Melinda Gates, dos Estados Unidos, e a Grand Challenge Canada concederam um prêmio de US$ 775 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) à equipe de Okumu, para que dê continuidade aos estudos.
Possível erradicação
O experimento de Okumu foi baseado nos resultados da pesquisa do holandês Bart Knols, que há mais de uma década concluiu que o odor dos pés é um atrativo para as moscas.
A inovação promovida na Tanzânia, no entanto, é o cheiro artificial, mais eficiente, e o uso da armadilha com o inseticida.
"Nós sabiamos que, se você estiver vestindo uma meia, atrai o mosquito para o seu pé. Não por causa do material da meia, mas por causa do odor do pé, que adere ao tecido", disse.
A pesquisa de Okumu, que durou dois anos, pretende amenizar um problema crônico na África e em outras regiões tropicais do mundo: o alto índice de mortes por malária.
A cada ano, 220 milhões de pessoas contraem a doença, transmitida por mosquitos, e cerca de 800 mil pessoas morrem, segundo a ONU. A grande maioria das vítimas são pobres e crianças.
Okumu faz um apelo para que os investimentos no combate à malária não sejam interrompidos.
Segundo ele, se o financiamento continuar no atual patamar pelos próximos dez anos, é possível que o mundo fique mais próximo da erradicação da malária.
Fonte: miséria
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