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20% das pessoas continuam a fumar após enfarto
Para especialistas, os dados mostram a necessidade de um programa de atendimento contínuo a pacientes cardíacos.
A pesquisa foi feita em seis capitais brasileiras pelo Instituto Datafolha em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Entre os principais fatores apontados para a não realização de consultas médicas periódicas após o enfarto, 36% afirmaram ter dificuldade para marcar consultas no SUS (Sistema Único de Saúde) e 30% afirmaram não precisar de acompanhamento por estarem curados.
Jorge Ilha, presidente da SBC diz que isso é um mito.
- Não existe essa história de estar curado.
Se não houver tratamento após a fase aguda, diz ele, é grande a possibilidade de o paciente sofrer um novo enfarte dentro de um ano.
- A SBC tem se reunido com o Ministério da Saúde para alertar sobre a importância desse acompanhamento após o enfarto. Hoje o paciente vai para o hospital e, de repente, recebe um "até logo". É jogado na rua.
Para Ilha, esse é um dos fatores que explicam o alto índice de morte por enfarto no Brasil, cerca de 16%. Nos centros de excelência, assim como nos países desenvolvidos, esse número é menor que 6%.
Fonte: R7
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