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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Quadrilhas levam medo e insegurança a cidades do interior cearense

Entre tiros e freios de pneus, a população, não acostumada com tanta agitação, busca se esconder da insegurança que avança.
Por: Márcio Dornelles

Em menos de 12 horas, dois municípios cearenses foram visitados por quadrilhas fortemente armadas e dispostas a qualquer ato de violência para levar dinheiro de agências bancárias. As cenas foram vistas em Independência e Miraíma. Se antes o costume dos mais velhos era conversar na calçada e dos mais jovens passear na praça, o hábito, hoje, mudou um pouco, pelo menos nas duas cidades.

Entre tiros e freios de pneus, a população, não acostumada com tanta agitação, busca se esconder da insegurança que avança Ceará adentro. Em Independência, a 310 quilômetros de Fortaleza, dez homens encapuzados e de fuzis fizeram pessoas reféns, assaltaram o Banco do Brasil e ainda balearam o advogado Edimar Ribeiro Duarte. Na Zona Norte, em Miraíma, a história foi parecida. Uma quadrilha de oito criminosos visitou a pacata cidade, tentou levar caixas eletrônicos e feriu a jovem Carla Samila Teixeira de Campos, de 18 anos.
Os assaltantes foram embora, mas deixaram o medo hospedado na lembrança. A insegurança se reflete nas palavras da comerciante Jarlene Silva, da primeira cidade atacada. "A gente fechou os portões. Ficamos todos deitados no chão. A casa de construção (em que ela trabalha) é perto da delegacia, é quase vizinho. A gente tem medo que voltem." O aposentado Antônio Aristeu migra do temor às críticas. "Deveriam melhorar o policiamento. Ao invés de estar atrás de bandido, estão atrás do cidadão. Isso tá errado. Tem que procurar é bandido", disse.
Miraíma, a parada seguinte do crime, também viveu momentos de terror. A dona de casa Gabriele Silva revelou a tensão vivida por todos que estavam na praça pública, no momento da ação. "Eu já morei em cidade grande e eu nunca vi essas coisas. Aqui foi um susto muito grande, um terror, foi horrível. Eu tenho uma filha pequena. E eu, por morar vizinho, minha mãe tava desesperada. Parecia coisa de cidade grande, que a gente vê na televisão", revela a moradora.
A Polícia busca os suspeitos. O titular da Delegacia de Roubos e Furtos, Romério Almeida, afirmou que o serviço de Inteligencia da Secretaria de Segurança Pública já realiza trabalhos com objetivo de identificar a quadrilha que têm levado pânico às pequenas cidades. Segundo ele, a Delegacia Regional de Crateús, que atende aos municípios de Independencia e Acaraú, recebe suporte da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

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