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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Chuvas de abril voltam a castigar o Rio de Janeiro


 Como no ano passado, o mês de abril voltou a dificultar a vida da população e causar estragos no Rio de Janeiro. A cidade viveu uma noite de caos devido às fortes chuvas que colocaram o município em estado de alerta por volta das 21h30 desta segunda-feira (25). Quatro deslizamentos de terra e 78 chamados foram registrados pela Defesa Civil em áreas de risco, mas sem vítimas. De acordo com a Prefeitura, foi o quinto maior índice pluviométrico desde que as medições tiveram início no Rio, em 1997.
A zona norte do Rio foi a área mais afetada pelas chuvas. Muitos alagamentos foram registrados na região da Baia de Guanabara, na Tijuca, e em Jacarepaguá. Segundo o prefeito Eduardo Paes, os alagamentos foram inevitáveis, já que o volume de chuva registrado, acima dos 200 mm, era esperado para os próximos 40 dias, porém caiu em apenas quatro horas.
- Havia previsão de chuva mais leve. Pelo radar meteorológico não vinha com uma intensidade grande, mas as características mudaram. Na zona oeste, por exemplo, foi registrado um índice baixíssimo. Na zona sul também não está chovendo muito. Mas na região da Tijuca choveu o equivalente ao valor médio previsto para 40 dias.
O prefeito disse que sirenes foram acionadas no morro dos Macacos, em Vila Isabel, e em nove comunidades que ficam no maciço da Tijuca (Borel, Formiga, Chacrinha, Cotia, Arrelia, Encontro, Santa Terezinha, Dona Francisca e Cachoeira Grande) e confirmou ainda quatro deslizamentos, todos sem vítimas.
- Houve deslizamentos no JK, Borel, Andaraí e Chacrinha, todos sem vítimas, o que mostra que o alarme que está sendo tocado tem que ser respeitado até que a prefeitura informe que não há mais riscos. (...) Pedimos atenção a todos que moram e têm conhecimento das áreas de risco, e que todos busquem os pontos de apoio.
A população que não se encontrava em áreas de risco, mas que tentava se locomover pela cidade acabou sofrendo com os alagamentos de importantes vias, como a avenida Francisco Bicalho, um trecho da Linha Vermelha (ambos localizados na Leopoldina), a Radial Oeste e todo o entorno da Praça da Bandeira e do Maracanã. Muitas pessoas ficaram isoladas, sem conseguir deixar suas casas, o trabalho, ou mesmo os veículos do transporte público.
Eduardo Paes reconheceu os problemas e pediu “paciência” à população que tentava chegar em casa. O prefeito ainda revelou que o governo municipal possui um amplo plano para solucionar os alagamentos na região da Praça da Bandeira e do Maracanã.
Por volta das 2h desta terça-feira (26), a chuva diminuiu de intensidade, melhorando o fluxo de veículos em alguns pontos do Rio. Às 4h30, Eduardo Paes deu uma nova entrevista coletiva no Centro de Operações Rio, na Cidade Nova, no centro da capital, em que adiantou que a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá continuará totalmente interditada durante todo o dia, devido a deslizamento de uma pedra na via, em frente ao Morro da Árvore Seca.

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