Pular para o conteúdo principal

Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Companhia perturbadora

Nem sempre estamos bem acompanhados, e uma dessas companhias
perturbadoras é a que nos faz infelizes ao perceber a felicidade do
outro.

A inveja não está na simples constatação do triunfo alheio. Ela
se apresenta quando essa constatação nos faz mal, produz em nós
sentimentos negativos de revolta, de indignação.

Essa filha do orgulho instala-se em nossa alma e nos leva aos
precipícios morais do ódio sem razão.

Muito mais fácil do que buscar nossa felicidade, nossas próprias
conquistas é criticar, questionar, destruir a dos outros.

A inveja é preguiça moral, é acomodação do Espírito que ainda
não está desperto e disposto a empreender a necessária luta pelo
crescimento.

Ao invés de se empenhar na autovalorização, o paciente da inveja
lamenta o triunfo alheio e não luta pelo seu. Apela, muitas vezes,
para a intriga e a maledicência, fica no aguardo do insucesso do
suposto adversário, perseguindo-o, buscando satisfazer seu prazer
mórbido.

Egocêntrico, não saiu da infância psicológica e pretende ser o
único centro da atenção, credor de todos os cultos e referências.

Insidiosa, a inveja é resultado da indisciplina mental e moral, que
não considera a vida como patrimônio divino para todos.

Trabalha, por inveja, para competir, sobressair, destacar-se. Não
tem ideal, nem respeito pelas pessoas e pelas suas árduas
conquistas.

Esse sentir doentio descarrega correntes mentais prejudiciais
dirigidas às suas vítimas, que somente as alcançam se estiverem em
sintonia. Porém, os danos ocorrem em quem gera esse sentir,
perturbando-lhe a atividade, o comportamento.

Assim, o invejoso sempre sairá perdendo. Não apenas não resolverá
seu problema – se é que ele existe – como sempre aumentará sua
frustração, sua infelicidade.

* * *

A terapia para a inveja consiste, inicialmente, na cuidadosa
reflexão do eu profundo em torno da sua destinação grandiosa, no
futuro.

Consiste em avaliar os recursos de que dispõe e considerar que a sua
realidade é única, individual, não podendo ser medida nem comparada
com outras em razão do processo da evolução de cada um.

O cultivo da alegria, pelo que é e dos recursos para alcançar novos
patamares, enseja o despertar do amor a si mesmo, ao próximo e a
Deus.

Esse despertar facultará à criatura a perfeita compreensão dos
mecanismos da vida e as diferenças entre as pessoas, formando um
todo holístico na grande unidade.

* * *

Fazei vossa felicidade e vosso verdadeiro tesouro sobre a Terra em
obras de caridade e de submissão, as únicas que devem contribuir
para serdes admitidos no seio de Deus.

Essas obras do bem farão vossa alegria e vossa felicidade eternas.

A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do vosso
globo.

A caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos
esses males, à medida que os homens de boa vontade se multiplicarem.

Redação do Momento Espírita com base em texto da Revista
Espírita, de Allan Kardec, de julho de 1858 e no cap. 5 da obra O
ser consciente, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Postagens mais visitadas