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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Bispo desvia mais dinheiro do Juazeiro para o Crato


juanorte.com
Como se não bastasse o silencio ensurdecedor e enigmático do Vaticano sobre o processo de reabilitação do Padre Cícero, o Santo do Nordeste, agora Juazeiro do Norte sofre mais uma intervenção autoritária e abusiva do bispo de Crato, dom Fernando Panico(foto). Ele mudou a administração da Basílica de Nossa Senhora das Dores para ficar com o controle absoluto do dinheiro doado pelos fiéis do Juazeiro e romeiros do Nordeste que agora será destinado aos interesses e necessidades da falida Diocese de Crato. É a segunda intervenção dessa natureza desde o tempo do saudoso monsenhor Murilo Barreto, que morreu traumatizado depois que o bispo retirou dele a administração financeira da Capela do Socorro, um dos principais pontos de visitação dos romeiros do Nordeste.
Quase todos os católicos do Juazeiro do Norte estão perplexos e intrigados, sem entender a decisão do Bispo de Crato que afastou o pároco e administrador da Basílica de Nossa Senhora das Dores, padre Paulo Lemos, sucessor do monsenhor Murilo Barreto, e que, após 11 anos de sacerdócio, está assumindo, neste domingo(6) a direção da paróquia de Santana do Cariri, cidade integrante da Região Metropolitana do Juazeiro. Desde que deixou o cargo no Juazeiro, no qual passou cinco anos, padre Paulo Lemos, juazeirense, tem sido comedido e discreto evitando comentar o real motivo de seu afastamento e sua transferência. Limita-se a dizer que foi uma decisão administrativa da Diocese e que agora está focado no trabalho pastoral que deseja desenvolver em Santana do Cariri com a experiência de ter sido também vigário do Barro e de Mauriti, duas outras cidades do Vale do Cariri. Mas corre, de boca em boca, no Juazeiro, que o pároco da Basílica foi deposto pelo bispo dom Fernando Panico, ávido pela administração financeira das paróquias juazeirenses, principalmente a de Nossa Senhora das Dores, a primeira da cidade e que teve como pároco o inesquecível Padre Cícero, por isso mesmo um lugar dos mais queridos pelos romeiros.Diante disso, o Juanorte procurou o padre Paulo Lemos, nessa semana, mas ele se recusou, peremptoriamente, a comentar a questão. Foi muito gentil e educado, mas bastante econômico nas palavras, dizendo apenas: “Estou me preparando para cumprir nova missão e espero em Deus poder cumpri-la bem”. Entretanto, padres de outras paróquias do Juazeiro, apreensivos com certos procedimentos arbitristas do bispo de Crato, garantem ao Juanorte que padre Paulo Lemos não foi deposto, sumariamente, mas forçado a pedir demissão. Segundo avaliam, o episódio é mais uma ação arbitrária do bispo, cuja estratégia, desde que assumiu em 2001, em relação ao Juazeiro, tem sido desviar dinheiro das paróquias da cidade para favorecer as paróquias deficitárias de Crato. Considerado esse argumento, o processo de reabilitação do Padre Cícero é interpretado hoje como eficiente e oportuna jogada de marketing do bispo para proporcionar sua desejada aproximação e sua necessária confiança junto ao povo do Juazeiro. Nada mais. Pelos relatos feitos ao Juanorte por esses padres que,obviamente, pedem para não ser identificados temendo sanções ou retaliações, o que aconteceu agora no Juazeiro foi o seguinte: o bispo propôs ao padre Paulo Lemos uma mudança inaceitável e inconveniente na gestão da Basílica de Nossa Senhora das Dores. Pela proposta, padre Paulo Lemos ficaria apenas como pároco, pastor, celebrando e cuidando dos fiéis, e ele, o bispo, passaria a tomar conta do cofre, do dinheiro. Muitos acreditam que o bispo propôs isso exatamente para deixar o padre Paulo Lemos em situação desconfortável e insustentável e pedir demissão. Foi o que aconteceu porque, interpretam, o pároco afastado teria visto na proposta desconfiança do bispo sobre sua administração e inconveniência de ser um pároco sem autonomia financeira, esvaziamento prejudicial ao correto e produtivo desempenho da gestão pastoral. Com a recusa da proposta, padre Paulo Lemos foi então transferido para a Paróquia de Santana do Cariri,cidade que faz parte da Região Metropolitana do Juazeiro. Atos seguintes, o bispo nomeou e empossou o padre Joaquim Cláudio, sucessor de padre Paulo Lemos, e, como queria, o ecônomo da Diocese(administrador do dinheiro da Diocese), padre Antonio José, para assumir, em nome dele, bispo, o controle do dinheiro dos fiéis e dos romeiros doado à Basílica de Nossa Senhora das Dores. Isso significa que, a partir de agora, será decisão do bispo o destino desse dinheiro. E todo mundo no Juazeiro já sabe, antecipadamente, qual é o destino: o mesmo do dinheiro doado pelos fiéis e romeiros à Capela do Socorro que está indo todo para Crato, por decisão do bispo dom Fernando Panico que, também arbitrariamente, tirou o controle financeiro da Capela do Socorro das mãos de monsenhor Murilo Barreto, causando-lhe grande contrariedade e agravando sua enfermidade, até a morte. Embora seja apenas uma capela, a igreja do Socorro é um dos pontos do Juazeiro mais visitados por milhões de romeiros ao longo de cada ano, que deixam no local suas doações em dinheiro como agradecimento por graças alcançadas por intercessão do Padre Cícero, ali sepultado, despertando, inicialmente, maior interesse do bispo. Antes de sofrer essa imposição, monsenhor Murilo Barreto chegou a ser advertido por amigos, veteranos, sacerdotes do Cariri, de que corria riscos no comando de sua paróquia diante da ambição financeira desse bispo. Agora, o episódio de afastamento arbitrário do vigário da Basílica de Nossa Senhora das Dores, depois de cinco anos de edificante trabalho conquistando a confiança e o apoio da população do Juazeiro, é mais um abuso intolerável dessa excrescência ou aberração que o Vaticano, de forma deplorável, permite existir no Ceará: Juazeiro do Norte, maior centro do catolicismo popular da América Latina, recebendo 2,5 milhões de visitantes ao ano, e cidade mais rentável para a Igreja Católica no Ceará, não tem Diocese própria, por capricho e discriminação da Igreja no Ceará, e ainda tem que sustentar a falida Diocese de Crato. Assim tem sido desde 1914 quando essa diocese foi criada sob o signo do ódio e da vingança do então bispo do Ceará, o famigerado dom Joaquim Vieira, contra o Padre Cícero. Desde então, todos os bispos de Crato sempre detestaram Juazeiro, mas sempre gostaram e muito do dinheiro do Juazeiro. De tal modo que essa Diocese, conforme provam documentos históricos, confiscou 60% da herança deixada pelo Padre Cícero para os beneméritos padres da Ordem Salesiana de Dom Bosco. Mas, nesses quase 100 anos, nenhum dos bispos anteriores, nem mesmo o que foi apelidado pelos juazeirenses de Dom Ratão. chegou a cobiçar tanto o dinheiro das paróquias do Juazeiro quanto o atual. Embora tente mostrar aparência de amigo do Juazeiro, mais do que seus antecessores, na verdade, em termos de dinheiro, tem sido mais agressivo na exploração do Juazeiro do que seus antecessores. Começou aumentando para 12% a comissão diocesana na arrecadação das dez paróquias do Juazeiro, estimada em mais de R$ 150 mil mensais, em períodos normais, fora das romarias quando esse valor chega a ser triplicado. Depois, tomou o controle do dinheiro da Capela do Socorro e agora tomou o cofre da Basílica de Nossa Senhora das Dores. Qual será a próxima intervenção abusiva do bispo dom Fernando Panico para levar mais dinheiro do Juazeiro para Crato? Por isso Juanorte insiste no que defende desde sua primeira edição em 05 de outubro de 2008: Bispo de Crato não é bispo do Juazeiro, pelo contrário, trabalha contra os interesses do Juazeiro e a favor dos interesses de Crato. Essa Diocese de Crato nunca serviu, muito menos agora, aos interesses do Juazeiro, não contribui em nada para desenvolvimento do Juazeiro, nem eclesiasticamente, nem religiosamente, nem pastoralmente,nem socialmente, nem educacionalmente, nem culturalmente. Nada. É uma Diocese que só faz mal ao Juazeiro porque apenas e tão somente suga dinheiro do Juazeiro. É tão chocante o que está acontecendo que, da mesma forma que em 1910, quando o povo do Juazeiro, revoltado contra os abusos da autoridade municipal cratense, deixou de pagar impostos ao Crato e gritou sua independência, seria igualmente oportuno que agora, numa reação aos abusos da autoridade diocesana, os fiéis do Juazeiro e os queridos romeiros do Nordeste deixassem de fazer doações à Capela do Socorro e à Basílica de Nossa Senhora das Dores porque seu dinheiro suado, doado com devoção e coração para preservação e valorização do patrimônio religioso do Juazeiro, deixado pelo Padre Cícero, está sendo, arbitrariamente, desviado para cobrir rombos da Diocese de Crato. É um acinte ao povo do Juazeiro. Juazeiro não quer nem pede mudança do bispo, Crato pode ficar com ele. Mudança não resolve, o próximo será igual ou pior. Por isso, cabe ao povo e às lideranças do Juazeiro se rebelarem contra esse absurdo inaceitável e exigirem do Vaticano a criação da Diocese do Juazeiro e a instalação do seu próprio Bispado, como pediu Padre Cícero ao papa Leão XIII em 1898, argumentando, com sua visão antecipadora e profética, que Juazeiro seria transformado “em grande centro de fé e civilização e centro de convergência do Nordeste brasileiro”, o que é hoje uma realidade. Até quando, então, Juazeiro vai agüentar essa exploração descabida e abusiva da Diocese de Crato e essa injustiça e insensatez do Vaticano? Chega de exploração, de perseguição e de injustiça! Pesquisas de campo já realizadas e divulgadas pelo Juanorte, sob metodologia científica, mostram que 95% da população e 96% dos romeiros querem que Juazeiro tenha sua própria Diocese e seu próprio Bispo. Portanto, à luta Juazeiro! Sem temor e com ardor! Até a vitória com a criação da Diocese do Juazeiro e a nomeação do Bispo do Juazeiro, que seja defensor intransigente do Juazeiro, como foi exemplarmente Padre Cícero. Somente um bispo assim serve ao povo do Juazeiro, apesar de todas as perseguições e explorações, no passado e no presente, o mais fiel à Igreja Católica no Brasil.

Fonte: juanorte.comhttp://www.juanorte.com.br

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