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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

PSTU entra com ação contra aumento de salários dos parlamentares

O PSTU entrou nesta terça-feira (18/1) com uma ação popular contra o decreto legislativo aprovado no final do ano passado que autorizou aumentos para parlamentares, ministros do Executivo e para o presidente da República. A ação foi ajuizada na 5ª Vara Federal de Brasília e afirma que o aumento é inconstitucional porque viola os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.

O presidente do partido, José Maria, alega na ação que não é possível equiparar o salário dos membros do Executivo e do Legislativo com os do Judiciário porque os tipos de função são diferentes. "Os parlamentares e os membros do governo [...] não podem ser equiparados aos cargos públicos de natureza estatal", diz trecho da ação, que ainda lembra que a Constituição não prevê equiparação entre as funções.

A ação também lembra que, além dos subsídios, os parlamentares recebem vários benefícios diretos que somam mais de R$ 66 mil – os magistrados recebem apenas o subsídio mensal, sem outros benefícios. Zé Maria afirma que há insatisfação generalizada com o decreto, especialmente se comparado com o ajuste sinalizado para o salário mínimo.

"É inadmissível que se alavanque com tamanho descompasso os subsídios daqueles que deveriam zelar pelo patrimônio público, nunca dilapidá-lo", diz o presidente da legenda, na ação, que pede a suspensão cautelar do pagamento dos salários reajustados enquanto a questão não seja julgada em definitivo.

Em dezembro do ano passado, os parlamentares reajustaram seus próprios salários em 62%, o salário de presidente da República, em 134% e o salário dos ministros de Estado, em 149%. A ideia era equiparar os vencimentos com o subsídio de R$ 26.723,13 recebido por ministros do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Agência Brasil

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