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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Uso de novas tecnologias favorece o aprendizado

No colégio Christus, tablets e outras ferramentas multimídia colaboram com aprendizagem a partir do Infantil II (Foto: Edimar Soares/O Povo)
As escolas não são mais as mesmas. Dispositivos digitais ganham espaço nas salas de aula e instituições de Fortaleza aderem a novos recursos que têm ampliado o conhecimento e apresentado ganhos positivos para o aprendizado. Para a doutora em Educação e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pollyana Mustaro, o uso de novas tecnologias deve ser dosado de acordo com a ação cognitiva de cada criança. “Deve ser uma ferramenta didática complementar de pesquisa”.

Alunos do Colégio Christus, a partir do ensino infantil II já tem contato com novas tecnologias e o uso de tablets está presente em mais de 50% das aulas do ensino fundamental. De acordo com o diretor pedagógico José Rocha, essas ferramentas são importantes para a absorção do conteúdo. “Elas otimizam o tempo de aula e direcionamos o ganho para exercícios em sala. Mais tempo de exercício fixa mais informações”.

A escola iniciou projeto experimental ano passado com a disciplina de programação. O coordenador do laboratório de informática, Celso Medeiros, destaca a importância do aprendizado. “Nosso objetivo é iniciá-los a programar a partir do 6º ano. Usamos de jogos e lógica matemática. A adesão superou nossas expectativas e hoje é disciplina obrigatória”.

De acordo com a educadora Pollyana Mustaro, há mais de duas décadas já havia inserções pra que as crianças começassem a programar. “É uma linguagem que contribui para o aprendizado, para o raciocínio lógico”.

Para o consultor pedagógico, Ângelo Sampaio, o uso do ensino à programação trata-se de uma nova formatação. “Ela é um processo já pensando nas mudanças que buscamos para o ensino médio”, esclarece. Ainda segundo ele, o estímulo do raciocínio é fundamental no desenvolvimento. “Temos que entender que as ferramentas existem. O objeto é o conhecimento”.

“Desde 2005 já utilizamos lousas digitais e em 2011 começamos a fazer o uso de tablets. A tecnologia entra como complemento lúdico do conteúdo. Isso contribui pra que eles fiquem mais concentrados”, explica o coordenador de informática do Colégio 7 de Setembro, Carlos Eduardo Pontes. Ainda segundo o coordenador, a escola tinha receio quanto a possível dispersão, mas os resultados foram positivos.

Gilson Gabriel é aluno da 4ª série e diz que com o uso das ferramentas aprendeu como funciona melhor alguns processos. “Acho importante e divertido. Descobri o quanto é difícil administrar uma cidade”, revela após aula de informática com conteúdo sobre cidadania.

DICAS

A QUE OS PAIS DEVEM FICAR ATENTOS

1. Com os menores de 10 anos, sobretudo os não alfabetizados, os pais devem acompanhar os procedimentos.

2. O uso de aplicativos e jogos deve ser adequado à faixa etária. Usar programas avançados pode gerar problema de autoestima, pois a criança tem a impressão de que não consegue aprender.

3. Crianças menores devem trabalhar por atividade e objetivo, não pelo tempo. Eles devem ter a sensação de princípio, meio e fim.

4. Analisar o trabalho feito na escola e interagir com os professores.

5. Aproveitar a tecnologia como um momento de interação familiar e socialização. Como jogar todos juntos e não cada um com seu dispositivo.

Fonte: O Povo / Miséria

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