STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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O exercício do perdão
Certa vez, perguntaram a um filósofo se Deus perdoa. Após refletir
um tanto, ele respondeu com outro questionamento: Para perdoar é
necessário sentir-se ofendido?
De pronto o interlocutor respondeu: Sim. Se não há ofensa, como
haveria perdão? Retornou ele novamente para o filósofo.
Esse então, calmamente respondeu: Logo, Deus não perdoa!
Embora a resposta nos pareça estranha, traz em si reflexões de
grande monta.
A primeira delas é a de que muito melhor que perdoar, é não se
sentir ofendido. E para isso, é necessário que a indulgência
esteja em nossa mente, que a benevolência esteja em nossas ações.
Porém, quem já não se sentiu ofendido? Ainda trazemos muitas
dificuldades na alma. O orgulho, a vaidade, a pretensão, todos
reunidos na alma, nos fazem criaturas com grande dificuldade em não
se ofender.
Às vezes, o ofensor nem percebe que nos magoou, quando acontece de
não conseguir avaliar as nossas limitações emocionais. Outras
tantas, percebe, tenta remediar, mas o mal já está feito... A
ofensa já nos atingiu.
Assim, se ainda nos ofendemos, devemos aprender a perdoar. Porque
será o perdão que conseguirá tirar a nódoa da ofensa dos tecidos
de nossa alma.
Se a ofensa nos pesa no coração, atormenta a alma e perturba a
mente, o perdão nos fará leves novamente, tranquilizando a alma e
sossegando a mente.
Dessa forma, todo esforço para perdoar deve ser levado em conta, sem
economia de nossas capacidades emocionais e racionais.
É claro que o perdão não se instaura imediatamente, e ainda,
quanto mais magoados e ofendidos, maior a intensidade das dores.
Talvez, mais esforço nos seja demandado.
Assim, comecemos o exercício do perdão assumindo que a raiva, a
mágoa, a ofensa existem em nosso coração. Enquanto fingirmos que
perdoamos, apenas pelos lábios, sem passar pelo coração, nada
acontecerá.
Em seguida, busquemos compreender a atitude do outro, daquele que nos
ofendeu. Talvez tenha sido um mau dia para ele. Ou esteja passando por
uma fase difícil. Ou ainda, talvez ele mesmo seja uma pessoa com
grandes feridas na alma. Por isso, mostra-se tão agressivo.
Após compreender, exercitemos pequenos passos de aproximação.
Primeiramente, suportemo-lo, enfrentando os sentimentos ruins que
poderão brotar em nossa alma, nesse primeiro instante. Mas,
persistamos na convivência, por alguns instantes que seja.
Em seguida, demos espaço para a tolerância, ensaiando os primeiros
passos do relacionamento, mesmo que distante e ainda um tanto frio.
Em seguida, estreitemos um pouco mais o relacionamento, através da
cordialidade e do coleguismo.
Não tardará para que sejamos capazes de retomar a fraternidade e
administrar o ocorrido, em nossa intimidade.
Afinal, o perdão exige o esquecimento. Porém, não esqueceremos o
fato, aquilo que nos causou a mágoa, já que isso se mostra quase
impossível.
O esquecimento que o perdão provoca é o da mágoa, da ofensa.
Quando pudermos olhar nos olhos daquele que nos magoou, com
tranquilidade e paz no coração, aí estará implantado em nossa
alma, o perdão.
Redação do Momento Espírita
um tanto, ele respondeu com outro questionamento: Para perdoar é
necessário sentir-se ofendido?
De pronto o interlocutor respondeu: Sim. Se não há ofensa, como
haveria perdão? Retornou ele novamente para o filósofo.
Esse então, calmamente respondeu: Logo, Deus não perdoa!
Embora a resposta nos pareça estranha, traz em si reflexões de
grande monta.
A primeira delas é a de que muito melhor que perdoar, é não se
sentir ofendido. E para isso, é necessário que a indulgência
esteja em nossa mente, que a benevolência esteja em nossas ações.
Porém, quem já não se sentiu ofendido? Ainda trazemos muitas
dificuldades na alma. O orgulho, a vaidade, a pretensão, todos
reunidos na alma, nos fazem criaturas com grande dificuldade em não
se ofender.
Às vezes, o ofensor nem percebe que nos magoou, quando acontece de
não conseguir avaliar as nossas limitações emocionais. Outras
tantas, percebe, tenta remediar, mas o mal já está feito... A
ofensa já nos atingiu.
Assim, se ainda nos ofendemos, devemos aprender a perdoar. Porque
será o perdão que conseguirá tirar a nódoa da ofensa dos tecidos
de nossa alma.
Se a ofensa nos pesa no coração, atormenta a alma e perturba a
mente, o perdão nos fará leves novamente, tranquilizando a alma e
sossegando a mente.
Dessa forma, todo esforço para perdoar deve ser levado em conta, sem
economia de nossas capacidades emocionais e racionais.
É claro que o perdão não se instaura imediatamente, e ainda,
quanto mais magoados e ofendidos, maior a intensidade das dores.
Talvez, mais esforço nos seja demandado.
Assim, comecemos o exercício do perdão assumindo que a raiva, a
mágoa, a ofensa existem em nosso coração. Enquanto fingirmos que
perdoamos, apenas pelos lábios, sem passar pelo coração, nada
acontecerá.
Em seguida, busquemos compreender a atitude do outro, daquele que nos
ofendeu. Talvez tenha sido um mau dia para ele. Ou esteja passando por
uma fase difícil. Ou ainda, talvez ele mesmo seja uma pessoa com
grandes feridas na alma. Por isso, mostra-se tão agressivo.
Após compreender, exercitemos pequenos passos de aproximação.
Primeiramente, suportemo-lo, enfrentando os sentimentos ruins que
poderão brotar em nossa alma, nesse primeiro instante. Mas,
persistamos na convivência, por alguns instantes que seja.
Em seguida, demos espaço para a tolerância, ensaiando os primeiros
passos do relacionamento, mesmo que distante e ainda um tanto frio.
Em seguida, estreitemos um pouco mais o relacionamento, através da
cordialidade e do coleguismo.
Não tardará para que sejamos capazes de retomar a fraternidade e
administrar o ocorrido, em nossa intimidade.
Afinal, o perdão exige o esquecimento. Porém, não esqueceremos o
fato, aquilo que nos causou a mágoa, já que isso se mostra quase
impossível.
O esquecimento que o perdão provoca é o da mágoa, da ofensa.
Quando pudermos olhar nos olhos daquele que nos magoou, com
tranquilidade e paz no coração, aí estará implantado em nossa
alma, o perdão.
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