STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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Médicos conseguem transplantar corações sem batimento
A
nova técnica consiste em transferir o coração do doador a uma máquina
portátil, na qual o órgão é mantido em uma solução de conservação,
ressuscitado e permanece aquecido até o transplante (Foto: Philippe
Huguen/AFP)
Até agora, os médicos utilizavam apenas corações que permaneciam com batimentos, procedentes de doadores com morte cerebral, mas cirurgiões do Hospital Saint Vicent´s conseguiram desenvolver uma técnica para "ressuscitar" órgãos que estavam parados por até 20 minutos.
"Sabíamos que durante um certo tempo o coração pode ser reanimado, assim como outros órgãos, e agora tivemos a capacidade de reanimá-lo com uma máquina para depois realizar o transplante", explicou à AFP o cirurgião Kumud Dhital, professor associado da Universidade de New South Wales de Sydney.
A nova técnica consiste em transferir o coração do doador a uma máquina portátil, na qual o órgão é mantido em uma solução de conservação, ressuscitado e permanece aquecido até o transplante.
O diretor médico da unidade de transplantes de coração do Saint Vicent´s, Peter MacDonald, explicou que "o uso de corações doados após a morte circulatória do paciente aumentará consideravelmente a disponibilidade destes órgãos para a realização de transplantes.
"É um grande avanço para reduzir a escassez de órgãos doados", completou.
Até o momento, três pessoas receberam este tipo de transplante. Duas se recuperam com normalidade e uma permanece na unidade de terapia intensiva.
Michelle Gribilas e Jan Damen, os dois primeiros pacientes submetidos à nova técnica, estão satisfeitos com o resultado.
"Agora eu sou uma pessoa completamente diferente. Eu sinto que tenho 40 anos. Tenho muita sorte", disse Michelle, de 57 anos.
Dhital se mostrou otimista a respeito da técnica.
"Eu me atreveria a dizer que nos próximos cinco anos veremos mais e mais transplantes com o novo método", afirmou.
Fonte: AFP / Miséria
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