STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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Criação de vagas até agosto é a pior da série histórica
O Brasil abriu 101.425 vagas formais de trabalho em agosto,
pior resultado para esse mês desde 2012, segundo o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho
nesta quinta-feira. Em julho, haviam sido criados 11.796 postos com
carteira assinada, nos dados sem ajuste sazonal. O saldo do mês passado é
resultado de 1.748.818 admissões e de 1.647.393 demissões.
No acumulado do ano até agosto, foram criadas 751.466 vagas na série com ajuste, queda de 31,6% frente ao mesmo período do ano passado, quando houve a criação de 1,09 milhão de vagas. Na série sem ajuste, a queda é de 20,5%. Trata-se do pior resultado para os oito primeiros meses do ano, pelo menos, desde 2002, que é o dado mais antigo disponível na série histórica do Ministério do Trabalho. Naquele ano, foram criadas 1 milhão de vagas no mesmo período.
Divulgação estratégica - Neste mês, a divulgação dos dados de emprego ocorreu mais cedo, no 11º dia do mês. Pelo menos nos últimos doze meses, em nenhuma ocasião o resultado do Caged foi divulgado antes do dia 16. Em agosto, a divulgação dos dados de julho ocorreu no dia 21. Em setembro do ano passado, o resultado do mês de agosto de 2013 foi publicado no dia 20.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, negou que a antecipação da divulgação tenha ligação com as eleições, num intento do governo de distanciar ao máximo o anúncio do dado do dia 5 de outubro. "Divulgamos antes porque os funcionários se tornaram mais eficientes", disse, ao lado da equipe responsável pelo processamento dos dados.
"Os números do emprego formal contrariam visões pessimistas de recessão. A economia brasileira não está em recessão. Está em recuperação. Essa campanha de que o Brasil está em recessão, quebrado, causa certa preocupação em setores da população, que querem ver como se desenvolve isso aí. Apesar disso tudo, o Brasil ainda gera 100.000 novos empregos", declarou o ministro.
Setores - O setor de serviços liderou a criação de empregos formais nos oito primeiros meses deste ano, com 491.910 vagas, enquanto a indústria de transformação foi responsável pela contratação de 28.159 trabalhadores com carteira assinada no mesmo período. De janeiro a agosto do ano passado, a indústria abriu 216.023 vagas.
A construção civil, por sua vez, registrou a abertura 86.767 trabalhadores com carteira assinada de janeiro a agosto deste ano, contra 168.754 vagas no mesmo período de 2013. Já o setor agrícola gerou 115.692 empregos nos oito primeiros meses deste ano, contra a abertura de 134.169 vagas no mesmo período de 2013.
O único a acumular saldo negativo, ou seja, fechar vagas, é o comércio. Foram fechadas 6.405 vagas formais de janeiro a agosto deste ano, contra 61.917 vagas abertas nos oito primeiros meses de 2013.
Fonte: Veja Online, com agência Reuters / Miséria
No acumulado do ano até agosto, foram criadas 751.466 vagas na série com ajuste, queda de 31,6% frente ao mesmo período do ano passado, quando houve a criação de 1,09 milhão de vagas. Na série sem ajuste, a queda é de 20,5%. Trata-se do pior resultado para os oito primeiros meses do ano, pelo menos, desde 2002, que é o dado mais antigo disponível na série histórica do Ministério do Trabalho. Naquele ano, foram criadas 1 milhão de vagas no mesmo período.
Divulgação estratégica - Neste mês, a divulgação dos dados de emprego ocorreu mais cedo, no 11º dia do mês. Pelo menos nos últimos doze meses, em nenhuma ocasião o resultado do Caged foi divulgado antes do dia 16. Em agosto, a divulgação dos dados de julho ocorreu no dia 21. Em setembro do ano passado, o resultado do mês de agosto de 2013 foi publicado no dia 20.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, negou que a antecipação da divulgação tenha ligação com as eleições, num intento do governo de distanciar ao máximo o anúncio do dado do dia 5 de outubro. "Divulgamos antes porque os funcionários se tornaram mais eficientes", disse, ao lado da equipe responsável pelo processamento dos dados.
"Os números do emprego formal contrariam visões pessimistas de recessão. A economia brasileira não está em recessão. Está em recuperação. Essa campanha de que o Brasil está em recessão, quebrado, causa certa preocupação em setores da população, que querem ver como se desenvolve isso aí. Apesar disso tudo, o Brasil ainda gera 100.000 novos empregos", declarou o ministro.
Setores - O setor de serviços liderou a criação de empregos formais nos oito primeiros meses deste ano, com 491.910 vagas, enquanto a indústria de transformação foi responsável pela contratação de 28.159 trabalhadores com carteira assinada no mesmo período. De janeiro a agosto do ano passado, a indústria abriu 216.023 vagas.
A construção civil, por sua vez, registrou a abertura 86.767 trabalhadores com carteira assinada de janeiro a agosto deste ano, contra 168.754 vagas no mesmo período de 2013. Já o setor agrícola gerou 115.692 empregos nos oito primeiros meses deste ano, contra a abertura de 134.169 vagas no mesmo período de 2013.
O único a acumular saldo negativo, ou seja, fechar vagas, é o comércio. Foram fechadas 6.405 vagas formais de janeiro a agosto deste ano, contra 61.917 vagas abertas nos oito primeiros meses de 2013.
Fonte: Veja Online, com agência Reuters / Miséria
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