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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

30 municípios do Ceará sofrem racionamento de água

Segundo o diretor de operações da Cagece, Josineto Araújo, o motivo da medida é o aumento da temperatura, que faz com que as nascentes sequem. Além disso, ainda conforme ele, poços secaram por falta de recarga com água (Foto: Diário do Nordeste)
Já são 30 municípios no Ceará, daqueles dependentes do abastecimento pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), que passam por situação de racionamento de água. São mais cinco cidades afetadas pelo problema, em relação ao início do mês de setembro.

A medida implantada pela companhia atinge as cidades de Ararendá, Baixio, Capistrano, Caridade, Catunda, Croatá, Farias Brito, Graça, Hidrolândia, Ipaumirim, Iracema, Irauçuba, Itatira, Martinópole, Mucambo, Mulungu, Novo Oriente, Pacoti, Pacujá, Palmácia, Parambu, Pentecoste, Potiretama, Quiterianópolis, São Luís do Curu, Senador Sá, Trairi, Ubaúna, Umari e Uruoca.

De acordo com Josineto Araújo, diretor de operações da Cagece, o motivo do racionamento nas diversas regiões do Ceará se dá pelo aumento da temperatura, que faz com que as nascentes sequem. "Os mananciais já começaram o ano com uma carga abaixo do normal e sabemos que, quanto maior o calor, maior a evaporação. Além disso, muitos poços secaram, porque não houve a recarga com água", expõe Josineto Araújo.

A principal medida adotada pela Cagece nos municípios afetados foi a organização de rodízios no abastecimento de água, fazendo com que, em cada localidade, áreas diferentes recebam o fluxo de água em dias diversos. "Como foi diminuída a oferta de água, nós divulgamos para a população esse abastecimento em dias alternados", comenta o diretor de operações da Cagece.

Prazos

Josineto Araújo não considera prazos para a duração do racionamento de água, pois afirma que cada cidade possui particularidades específicas em relação à escassez do recurso. Um outro ponto é que, à medida que o problema é resolvido em determinadas localidades, outros municípios também podem começar a sofrer com a falta de água.

Dessa forma, as tentativas de restabelecer o abastecimento normal também acontecem de formas diferentes em cada local. Irauçuba, por exemplo, está à espera do início das operações de uma adutora recém-construída. Segundo Josineto Araújo, tão logo o aparelho comece a transportar água, o município deverá sair da relação das cidades em racionamento.

O Açude Taquara está recebendo interferências durante esta semana para que água seja conduzida para o município de Mucambo. Uma adutora também é construída para abastecer os municípios de Baixio, Ipaumirim e Umari.

"São ações isoladas, cada cidade tem a sua específica. Estamos buscando pelo menos amenizar esse rodízio. Tudo isso vai melhorar o fornecimento de água para essas cidades. A própria Defesa Civil já está agindo naqueles municípios da zona rural que não são abastecidos pela Cagece", conta Josineto Araújo.

Fonte: Diário do Nordeste / Miséria

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