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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Setor calçadista cresce quase 50% em cinco anos

Atualmente, 323 empresas de calçados no Ceará empregam 82.645 trabalhadores, segundo os dados da publicação. (Foto: Cid Barbosa)
Acompanhando o crescimento do mercado da moda no Ceará, o setor calçadista registrou, entre 2009 e 2013, aumento de 48,4% no valor da produção de calçados, indo de R$ 6 bilhões para R$ 9 bilhões. A participação da produção cearense no montante nacional também cresceu, no mesmo período, chegando a 33,7%, com destaque para os segmentos de calçados esportivos e calçados de plástico e borracha, que representaram, respectivamente, 46,5% e 39,9% do total confeccionado no País.

Os dados são da 3ª edição do Anuário da Moda do Ceará, publicação do Diário do Nordeste, lançada no fim de junho, que traz um apanhado do setor no Estado e pesquisas com foco nos setores têxtil e de calçados. Em todo o Ceará, 323 empresas do setor calçadista empregam 82.645 trabalhadores, incluindo empregos diretos e terceirizados, segundo o estudo.

Já nas exportações de calçados cearenses, após o salto verificado em 2010, quando o valor exportado aumentou 36% em relação ao ano anterior, o que se percebe é uma queda significativa dos resultados. No ano passado, o Estado exportou US$ 314 milhões em calçados, 21,3% a menos do que em 2010, quando esse montante chegou a US$ 400 milhões.

Além das estatísticas sobre o cenário da moda, o levantamento reúne informações sobre alguns segmentos, como surfwear, moda praia e lingerie, expostas a partir de cases. "Selecionamos algumas empresas e mostramos em que estão investindo e o que estão fazendo para sair de crises. É uma ótima fonte de pesquisa para quem deseja abrir um negócio de moda aqui", explica a publicitária e coordenadora do Anuário, Márcia Travessoni.

Evolução do setor

Na edição deste ano, a publicitária destaca o amadurecimento do mercado de moda no Estado, não apenas na maneira como os empresários conduzem seus negócios, mas também na forma como a sociedade vem encarando o setor. "As pessoas começaram a valorizar cada vez mais o Anuário porque sabem que a publicação traz dados importantes, além de adiantar as tendências", afirma.

O fortalecimento do setor a partir da interação entre as empresas, especialmente do segmento têxtil, é outro detalhe apontado por Travessoni. "Essa crise que o setor têxtil vem enfrentando, os empresários estão encarando de forma unida, buscando soluções e perspectivas de melhorias", exemplifica.

O aumento da participação desse mercado na economia do Estado, para Travessoni, depende também da maior atenção dada pelo poder público aos industriais do setor.

"O diálogo com o setor público é muito importante, é necessário pensar estratégias para que essa indústria possa crescer cada vez mais", destaca.

Fonte: Diário do Nordeste / Miséria

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