STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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Pesquisa norte-americana aponta que cigarro pode colaborar para aumento de peso
Câncer, gastrite, úlcera, derrame, infarto, bronquite,
enfisema, cárie. Longa, a lista de males provocados pelo cigarro acaba
de ganhar um integrante no mínimo surpreendente. Pesquisadores dos
Estados Unidos colocaram em xeque a máxima de que o tabagismo emagrece.
Nem sempre. O vício engorda especialmente um grupo em que os quilos
adicionais são ainda mais desastrosos: as mulheres obesas. De acordo com
um estudo da Universidade de Washington, o cigarro dificulta a
percepção do sabor de alimentos açucarados e gordurosos, comprometendo a
sensação de saciedade por esses produtos.
“Descobrimos que as mulheres que fumam anseiam alimentos gordurosos mais frequentemente do que as que não fumam, e que o desejo por cigarros e o por comida estão relacionados de tal forma que, quanto mais elas querem o cigarro, maior é o desejo por carboidratos e alimentos ricos em gordura”, detalha Marta Pepino, integrante do estudo. Pepino e Julie Mennella partiram de constatações de que os fumantes têm hábitos alimentares insalubres se comparados aos não tabagistas.
A escolha por observar somente o comportamento das mulheres é justificada pelo fato de fumarem por razões diferentes das dos homens. Elas são, inclusive, menos propensas a parar influenciadas, entre outros fatores, pela preocupação sobre o ganho de peso pós-cessação e pela crença de que fumar emagrece. “Os fumantes não ganham menos peso corporal ao longo do tempo do que os não fumantes. Pior que isso, o fumo está associado ao aumento da obesidade central — melhor preditor de morbidade e mortalidade do que o índice de massa corporal”, detalham, no artigo publicado na revista científica Obesity.
Participaram do estudo 47 mulheres, que foram divididas em quatro grupos: 14 obesas fumantes, 11 obesas que nunca fumaram, 10 fumantes com peso normal e 12 mulheres com peso normal e não fumantes. “Demos a elas pudins que tinham como única diferença a quantidade de gorduras e açúcares adicionadas. As participantes tinham que definir quanto de cremosidade estava associado a cada sobremesa, quão doce e quanto de prazer em comer associavam a elas”, detalha Pepino.
Fonte: Diário de Pernambuco / Miséria
“Descobrimos que as mulheres que fumam anseiam alimentos gordurosos mais frequentemente do que as que não fumam, e que o desejo por cigarros e o por comida estão relacionados de tal forma que, quanto mais elas querem o cigarro, maior é o desejo por carboidratos e alimentos ricos em gordura”, detalha Marta Pepino, integrante do estudo. Pepino e Julie Mennella partiram de constatações de que os fumantes têm hábitos alimentares insalubres se comparados aos não tabagistas.
A escolha por observar somente o comportamento das mulheres é justificada pelo fato de fumarem por razões diferentes das dos homens. Elas são, inclusive, menos propensas a parar influenciadas, entre outros fatores, pela preocupação sobre o ganho de peso pós-cessação e pela crença de que fumar emagrece. “Os fumantes não ganham menos peso corporal ao longo do tempo do que os não fumantes. Pior que isso, o fumo está associado ao aumento da obesidade central — melhor preditor de morbidade e mortalidade do que o índice de massa corporal”, detalham, no artigo publicado na revista científica Obesity.
Participaram do estudo 47 mulheres, que foram divididas em quatro grupos: 14 obesas fumantes, 11 obesas que nunca fumaram, 10 fumantes com peso normal e 12 mulheres com peso normal e não fumantes. “Demos a elas pudins que tinham como única diferença a quantidade de gorduras e açúcares adicionadas. As participantes tinham que definir quanto de cremosidade estava associado a cada sobremesa, quão doce e quanto de prazer em comer associavam a elas”, detalha Pepino.
Fonte: Diário de Pernambuco / Miséria
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