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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Conferência mundial discutirá segurança dos alimentos geneticamente modificados


Conferência mundial discutirá segurança dos alimentos geneticamente modificados

No Brasil praticamente não há mais discussão sobre alimentos geneticamente modificados, depois que um forte lobby da indústria ocupou todos os espaços no Congresso, no governo e na mídia.
Contudo, o que é fato é que não há consenso científico sobre a segurança dos alimentos transgênicos.
Um estudo científico que fez eco no mundo todo, por exemplo, - exceto no Brasil - lançou novas preocupações sobre os transgênicos ao mostrar que os vegetais alteram genes humanos - a grande imprensa brasileira ignorou a descoberta.
Lá fora, o debate continua aceso: nesta semana, centenas de especialistas vão se reunir na Universidade de Belfast (Reino Unido) para debater a integridade da cadeia alimentar e a possibilidade de rastreabilidade dos alimentos transgênicos.
Segundo os organizadores da conferência ASSET 2014, as culturas geneticamente modificadas são uma das questões mais controversas sobre alimentos do mundo, o que justifica reunir as principais autoridades mundiais sobre o assunto.
Um painel de especialistas internacionais vai argumentar a favor e contra as culturas geneticamente modificadas.
A conferência, que destaca as ameaças conhecidas e as ameaças emergentes para a integridade da cadeia alimentar, contará com a participação de mais de 350 cientistas e membros da indústria de mais de 25 países.
Público e alimentos geneticamente modificados
Os organizadores atestam que a preocupação da população com o tema é cada vez maior: uma pesquisa com consumidores na Irlanda do Norte revelou que 11% checam os rótulos dos alimentos para obter informações sobre modificações genéticas, em comparação com apenas 3% que verificam a existência de conteúdo orgânico e 2% que verificam a existência de riscos de alergias.
"O debate em torno dos alimentos geneticamente modificados é uma das questões alimentares mais controversas no mundo. A discussão irá explorar as questões em torno da introdução de alimentos, culturas e alimentos geneticamente modificados na Europa - um tema que está-se tornando cada vez mais importante em uma tentativa para lidar com novos desafios e ameaças à segurança alimentar global," disse o professor Chris Elliott, um dos organizadores do evento.
Para esclarecer mais, o professor Elliott detalha: "Geneticamente Modificados essencialmente significa alterar a composição genética de plantas e culturas em laboratório, através da remoção ou adição de genes no DNA da planta para dar-lhe uma nova característica. Isto pode ser usado para aumentar a produtividade, para tornar as culturas mais resistentes a pragas ou para permitir que as plantas sobrevivam em ambientes hostis. Enquanto algumas pessoas argumentam que a modificação genética abre as portas para uma fonte de alimento mais abundante, sustentável e mais barata, outras contestam dizendo que a natureza não deve sofrer interferência e que não podemos ter certeza de seus efeitos sobre os animais de criação, os seres humanos e outras plantas e animais selvagens."

Fonte: Diário da Saúde

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