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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Estetoscópios transportam germes de um paciente para outro

O médico deveria limpar seu estetoscópio com hastes de algodão banhadas em álcool após cada exame clínico, segundo o pesquisador (Foto: Shutterstock)
Um novo estudo descobriu que os estetoscópios dos médicos estão contaminados com bactérias que podem passar facilmente de um paciente para outro.

Pesquisadores desenvolveram culturas de bactérias das pontas dos dedos, palmas das mãos e de estetoscópios de três médicos que tinham realizado exames físicos de rotina em 83 pacientes de um hospital da Suíça. Eles realizaram testes para verificar a presença de células viáveis de bactérias, procurando em específico pela potencialmente mortal Staphylococcus aureus resistente à meticilina (Sarm). O relatório foi publicado na edição de março do periódico "Mayo Clinic Proceedings".

A ponta dos dedos da mão mais hábil dos médicos foi a área estudada mais contaminada. Todavia, a quantidade de bactérias encontrada na parte do estetoscópio que tem contato com a pele do paciente foi duas vezes superior às bactérias existentes na palma da mão dos médicos. O estetoscópio estava mais contaminado pelo Sarm que algumas partes da palma das mãos, embora outras partes estivessem mais contaminadas que o aparelho.

Os autores reconhecem que o estudo era pequeno e pode não ser aplicável a outros locais de assistência médica. Com exceção do Sarm, eles não diferenciaram bactérias nocivas de bactérias inofensivas.
"Não é uma surpresa" a descoberta de bactérias em estetoscópios, afirmou Didier Pittet, autor sênior do estudo e professor de medicina dos Hospitais da Universidade de Genebra. O médico deveria limpar seu estetoscópio com hastes de algodão banhadas em álcool após cada exame clínico, mas "a maioria dos médicos não faz isso", afirmou.
"Não temos nenhuma solução fácil. Talvez seja o momento de termos um estetoscópio para cada paciente, ao menos nas UTIs. Todavia, isso é impraticável em hospitais grandes, com muitos pacientes. Isso é lamentável, porque não temos nenhuma norma de procedimento", acrescentou o médico.

Fonte: The New York Times / Miséria

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