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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Álcool rende mais do que historicamente se estima

Descrente. Edmilson Barbosa Pacheco nunca abasteceu com álcool por uma questão de preço. (Foto: Leo Fontes / O Tempo)
O carro flex, que pode ser abastecido tanto com álcool quanto com gasolina, rende mais com o derivado da cana-de-açúcar do que imaginava todo o mercado, do consumidor ao produtor de álcool, passando pelas montadoras. Pelo menos é o que constata pesquisa divulgada recentemente pela Ecofrotas – líder do mercado brasileiro de gestão de frotas –, que diz que a relação é de 80%, não de 70%.

Segundo estimativas históricas do mercado, um carro flex faz 10 km com gasolina e 7 km com álcool usando a mesma quantidade de combustível. A tese da Ecofrotas e que o motor flex é capaz de fazer 8 km com o derivado da cana. Para a gerente de sustentabilidade da empresa, Amanda Kardosh, o levantamento revela uma mudança no paradigma no cálculo para a escolha do combustível na hora do abastecimento dos veículos flex. Assim, com base no rendimento do motor, vale a pena abastecer com etanol se o preço do litro for de até 80% do valor do litro da gasolina. Não 70%, como é a atual referência do mercado.

Ela explica que a pesquisa foi feita com base nas estatísticas de abastecimento de cerca de 410 mil veículos do banco de dados da Ecofrotas, com aproximadamente mil diferentes tipos de veículos, variando de modelo e ano de fabricação, no intervalo de agosto de 2009 a março de 2012. “O controle dessas informações é feito por meio do sistema de gestão de frotas da empresa, no qual cada veículo administrado dispõe de um cartão magnético que deve ser usado para o abastecimento na rede de postos credenciados, que chegam a 15 mil em todo o país.

As informações dos abastecimentos são usadas nos relatórios gerenciais específicos de cada empresa cliente e compõem o banco de dados”, diz.

Preço

As análises revelaram que o paradigma real de custo-benefício entre o etanol e a gasolina é de 79,52%. Considerando as amostras com base no ano de fabricação, a pior relação foi verificada nos automóveis de 2004 (77,21%), enquanto a melhor foi constatada nos veículos fabricados em 2010 (80,6%). “Abordamos realidades diferentes. Já a relação de 70% entre os preços considerada até hoje se deve basicamente à diferença do poder calorífico entre os combustíveis, ou seja, seu rendimento energético”, frisou. Amanda ressaltou que outra vantagem para o etanol é que ele é neutro em termos de emissões de gases de efeito estufa. “É um combustível mais limpo, que é bom para o meio ambiente”, diz.

Além fazer a avaliação de qual é a melhor opção de combustível na hora de abastecer, ela ressalta que calibrar os pneus e fazer a manutenção preventiva do veículo vai ajudar o consumidor a economizar na hora de abastecer.

Tem consumidor que nunca usou o combustível

Atualmente, a cada 100 litros de gasolina vendidos em Minas Gerais, 15 litros de etanol são comercializados, segundo o presidente executivo da Siamig, Mário Campos. “O etanol ainda é pouco explorado. Há pessoas que nunca usaram o combustível”, ressalta. O estudante Edmilson Barbosa Pacheco, 29, é um dos consumidores que ainda não é atraído pelo etanol. Ele conta que só usou o combustível uma única vez. “A economia fala mais alto que a sustentabilidade”, diz. O recorde no consumo no Estado aconteceu em 2009, quando a cada 100 litros de gasolina comercializados, 40 litros de etanol foram vendidos. “Hoje, o governo subsidia a gasolina, e fica difícil o álcool competir”, observa Campos.

Faça o cálculo Relação histórica

Para saber se vale a pena, basta dividir o valor do litro do combustível derivado da cana pelo da gasolina. Se o resultado for menor que 0,7, compensa abastecer com o etanol nos paradigmas históricos

Nova tese

Nas contas da Ecofrotas, passa a valer a pena abastecer com álcool se o resultado do cálculo der menor que 0,8

Fonte: O Tempo / Miséria

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