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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Médicos elevam para 50 anos a idade inicial de exame de câncer de próstata

A Sociedade Brasileira de Urologia vai aumentar para 50 anos a idade considerada mínima para que os homens procurem um médico especialista e façam exame de câncer de próstata para um diagnóstico precoce. A idade recomendada até então pelos urologistas era de 45 anos.

De acordo com as novas recomendações, homens com histórico familiar de câncer, negros ou obesos deverão fazer exames para detecção a partir dos 45 anos, e não mais 40.

As informações serão divulgadas no próximo dia 16 em um congresso médico em Natal (RN) e coincidem com as atividades do “Novembro Azul”, campanha que chama a atenção para uma maior prevenção ao câncer de próstata.

De acordo com o presidente da SBU, Aguinaldo Nardi, a elevação da idade mínima para exames segue padrões internacionais e é reflexo do aumento longevidade da população.

O objetivo, segundo ele, é evitar que casos de câncer indolente (aquele que não chega a ser invasivo e se desenvolve de maneira lenta, sem oferecer maiores problemas) sejam diagnosticados e tratados sem necessidade.

“Não quer dizer que a pessoa não deve procurar o médico. É que quanto mais cedo fizermos um diagnóstico, maiores são as chances de detectarmos cânceres que não são necessários o tratamento”, explicou o especialista. Segundo ele, ao menos 20% dos casos da doença são considerados indolentes.

Houve também revisão da idade homens do grupo de risco, aqueles com histórico familiar de câncer, negros e obesos. Agora, eles devem procurar um especialista para exames a partir dos 45 anos, não mais aos 40.

“O câncer de próstata tem característica genética. Quem teve pai, avô, tio ou irmão com a doença, tem oito vezes mais chances de ter este tipo de câncer. Pessoas obesas desenvolvem a forma mais agressiva da doença, enquanto que pacientes negros têm maior incidência de ter este câncer do que pessoas com a pele branca ou amarela”, explicou o médico.

Diagnóstico não é feito por preconceito
A doença pode ser detectada através de um exame de sangue, chamado PSA (proteína que é liberada em altos níveis pela próstata quando há câncer, inflamação e infecção), combinado ao exame de toque retal.

No entanto, segundo o presidente da SBU, metade dos homens brasileiros nunca passou por urologistas "por preconceito". Ele cita uma pesquisa feita pela sociedade de urologia em 2009 que ouviu opiniões de homens em 11 capitais.

Na época, foi constatado que 80% dos homens ouvidos não procuram o médico especialista para exames que podem diagnosticar o câncer de próstata por preconceito. "É uma doença que mata mais que o câncer de mama e o número de casos vem aumentando", alerta.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil pode ter este ano 60.180 novos casos de câncer de próstata. Até 2011, foram registrados 13.129 óbitos pela doença no país.

A quantidade de novos casos é maior que a estimativa para novas ocorrências de câncer de mama. Segundo o Inca, podem surgir 52.680 novos casos de tumores na mama em 2013, sendo que apenas 1% deles atingiria os homens.

Fonte: G1 / Miséria

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