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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Juazeiro e Crato estão pegando fogo

Professora, escritora e historiadora Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros. (Foto: Agência Miséria)
Com esse título acima a redação do Site Miséria recebeu artigo de Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros, que é Antropóloga com Doutorado e Mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997 e 1980); Pós-doutorado em Ciência da Literatura pela UFRJ (2008); Pós-doutorado em Antropologia pela UNICAMP (1999); Cidadã Juazeirense, antropóloga de profissão e romeira por devoção como se auto-define. Eis na íntegra o conteúdo do seu artigo:

E na fogueira, claro, haverá sempre alguém sendo incinerado!  Depois de mais de cem anos de fogueira para o Padre Cícero, incólume às chamas da inveja e da calúnia, pela primeira vez um Bispo da Diocese do Crato vem ao Juazeiro, não para “tentar humilhar o Patriarca do Juazeiro”, mas para, unindo-se a seus romeiros, calar os ecos da “maldição eclesiástica”, clamando pela revisão histórica de um MÁRTIR – o Santo do povo sertanejo e de todos os “mal aventurados nordestinos”.

Interessante é se refletir sobre o destino de Padres, desde Ibiapina, envolvidos em conflitos no Cariri, principalmente no Crato e no Juazeiro. Às vésperas da preparação de grandes eventos marcando efemérides do Juazeiro e do Crato, as primeiras cantando-se loas à vitória da Terra da Mãe de Deus na Invasão de Juazeiro em 1914 e homenagens à Beata Maria de Araujo em quem se consubstancia o milagre do “sangue de Jesus derramado nas hóstias oferecidas à pobre devota de Nossa Senhora das Dores e do Padrinho Cícero Romão Batista”.

As outras demarcam a nunca perdoada invasão do Crato e a longa marcha dos romeiros do cratense Cícero com destino a Fortaleza, onde derrubaram pelas armas Franco Rabelo, enquanto se deslumbravam com “O MAR”!

Notícias da campanha visando à desmoralização e o afastamento do Bispo Dom Fernando Panico, penso em tudo que moveu populações de todo o Nordeste para defender seu Santo no Juazeiro e me pergunto: o que existe por trás de uma noticiada (e não confirmada) lista de assinaturas de padres contra seu Bispo (Que procura legalmente junto à hierarquia da Igreja Católica a Revisão histórica da Questão Religiosa do Juazeiro), visando, no futuro a beatificação e santificação do Padre Cícero? Esse movimento de autoridades econômicas, religiosas e comunicacionais do Juazeiro e do Crato, tão distantes dos seguidores romeiros do Meu Padrinho, serve à causa do Patriarca? Que benefícios trazem ao povo do Padre Cícero essas violações da lei de reciprocidade de trato, com alguém que veio de tão longe, para ver o Juazeiro não como uma terra de bandidos e fanáticos, não para execrar, mas para louvar as virtudes do Nosso Padrinho e de seu povo?

Será possível que velhos ódios sejam requentados até à efervescência, apagando os últimos anos, até que o atual personagem hostilizado se torne maior que a Primeira Autoridade Eclesiástica a acompanhar as romarias confessando e abençoando o povo do Meu Padrinho?

Como o Padre Azarias Sobreira, outro santo do Juazeiro, se posicionaria nesta guerra movida pela ambição de lucros e medo de perdas materiais?

O que se visa, exatamente, com o afastamento de Dom Fernando? Já existem alternativas - mais qualificadas e com maior proximidade em relação à causa religiosa do Juazeiro?

Os romeiros são ouvidos ou serão ignorados como nas “Comemorações do Centenário”?

Como dizia o Padre Mestre Ibiapina, “Não há justiça entre os homens”!

Que Nossa Senhora das Candeias nos guie no meio desta escuridão, e nos livre de ser APEDREJADOR!

Fonte: Miséria

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