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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Receita Federal cobra R$ 18,7 bilhões do Itaú por fusão com Unibanco

O Itaú Unibanco informou nesta sexta-feira (16) que está sendo cobrado em cerca de R$ 18,7 bilhões pela Receita Federal em tributos pela fusão das duas instituições.
Segundo comunicado enviado ao mercado, o banco recebeu o auto de infração em 25 de junho deste ano, com a cobrança de quase R$ 11,8 bilhões em Imposto de Renda --mais multa e juros--, além de pouco menos de R$ 6,8 bilhões de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), também acrescido de multa e juros.
O valor cobrado pela Receita supera o lucro líquido obtido pelo banco no ano passado, que foi de R$ 13,5 bilhões.
O comunicado diz que a Receita entendeu que o banco teria deixado de recolher os tributos em 2008, quando Itaú e Unibanco se fundiram, depois de 15 meses de negociação, para formar o maior banco privado do Brasil.
Procurado, o Itaú Unibanco disse que não daria informações adicionais além das divulgadas no comunicado.
"A RFB discorda da forma societária adotada para unificar as operações do Itaú e do Unibanco. Sugere, no auto de infração, que deveriam ter sido realizadas operações societárias de natureza diversa, que teriam gerado um ganho tributável", informou o banco por meio do fato relevante.
No mesmo comunicado, o Itaú Unibanco afirma que a operação, da forma sugerida pela Receita, "sequer encontra respaldo nas normas aplicáveis às instituições financeiras" e que contestou o auto de infração por serem legítimas as operações feitas em 2008, aprovadas por órgãos da administração das duas empresas envolvidas e pelas autoridades (Comissão de Valores Mobiliário, Banco Central e Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade).
Ainda segundo o texto, o banco considera "descabido" o entendimento do Fisco de que houve ganho tributável com a operação.
"A Companhia considera remoto o risco de perda no procedimento fiscal em referência, entendimento esse corroborado por seus advogados e assessores externos."
O banco disse ainda que continuará tomando medidas necessárias para defender seus interesses, bem como de seus acionistas, e comprometeu-se a manter o mercado informado sobre a cobrança.
AÇÕES
As ações do Itaú Unibanco registravam perda de 2,11% às 12h37 (horário de Brasília), para R$ 29,18. Os papéis estavam entre as maiores quedas do Ibovespa --principal índice de ações da Bolsa brasileira--, que subia 0,69%, a 51.263 pontos.
Na semana passada, o Itaú Unibanco anunciou que encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido contábil de R$ 3,583 bilhões, alta de 8,44% em relação a igual período do ano passado.
O banco teve queda na inadimplência para 4,2% em junho e, no crédito, houve expansão de 8% em relação ao segundo trimestre de 2012, totalizando R$ 467,5 bilhões.

Fonte: Folha de São Paulo

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