STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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PIB brasileiro cresce 1,5% no segundo trimestre e supera expectativas
Após um desempenho frustrante nos primeiros três meses do ano, o PIB
reagiu diante de estímulos do governo ao investimento e de uma retomada
da produção da indústria e cresceu 1,5% no segundo trimestre na
comparação com primeiro trimestre --0,6%. O dado foi divulgado pelo IBGE
nesta sexta-feira.
O resultado superou as previsões feitas pelo mercado. As principais instituições financeiras e consultorias projetavam um avanço entre 0,8% a 1%. Foi também o maior crescimento do PIB nessa base de comparação desde de o primeiro trimestre de 2010, quando o indicador havia registrado expansão de 2% numa fase de retomada pós-crise global de 2008 e 2009.
Entenda como é o PIB e como é feito o seu cálculo
Veja como o desempenho do PIB afeta os seus investimentos
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, a economia brasileira registrou alta de 3,3%. Com esse resultado, a variação acumulada no primeiro semestre ficou em 2,6%. Em valores, o PIB somou R$ 1,2 trilhões no segundo trimestre.
Na taxa anualizada (quatro trimestres encerrados em junho), o PIB somou um avanço de 1,9%. Tal desempenho está abaixo do que o governo prevê para 2013, um crescimento de apenas 2,5% --projeção reduzida neste mês de agosto pela Fazenda.
Impulsionado pela redução de tributos a alguns setores e crédito subsidiado pelo governo para o investimento (especialmente de linha do BNDES), a chamada formação bruta de capital fixo (investimento em máquinas, equipamentos e construção civil principalmente) cresceu 3,6% entre abril e junho ante o primeiro trimestre.
Ainda sob a ótica da demanda, o consumo das famílias avançou apenas 0,3%. Já o consumo do governo cresceu 0,5%.
Do lado da produção, o destaque ficou com a indústria, com alta de 2% na comparação com o primeiro trimestre. O desempenho do setor industrial foi o melhor desde o segundo trimestre de 2010 --alta de 2,5% naquela ocasião.
A agropecuária, setor de menor peso, registrou alta de 3,9%. O setor de serviços, responsável por mais de 60% do PIB, teve avanço de 0,8% também em relação ao primeiro trimestre.
Antes ainda da disparada recente do dólar (que muitos especialistas dizem tem o potencial de ampliar as vendas externas do país), o setor externo teve desempenho bom no segundo trimestre, com crescimento de 6,9% na exportações de bens e serviços. Já a alta de 0,6% nas importações em relação ao primeiro trimestre foi num ritmo menos intenso.
CENÁRIO
A melhora da economia no segundo trimestre, porém, não deve perdurar neste terceiro trimestre, segundo analistas. É que os dados já disponíveis indicam que a atividade econômica perde força neste trimestre, apontando para queda da produção industrial e recuo das vendas no varejo. Há ainda queda dos indicadores de confiança de empresários e consumidores.
A prévia do PIB mensal projetada pelo Itaú Unibanco para julho ficou negativo, por exemplo, em 0,4%. Uma fonte adicional de incerteza é a alta do dólar, dizem analistas.
O resultado superou as previsões feitas pelo mercado. As principais instituições financeiras e consultorias projetavam um avanço entre 0,8% a 1%. Foi também o maior crescimento do PIB nessa base de comparação desde de o primeiro trimestre de 2010, quando o indicador havia registrado expansão de 2% numa fase de retomada pós-crise global de 2008 e 2009.
Entenda como é o PIB e como é feito o seu cálculo
Veja como o desempenho do PIB afeta os seus investimentos
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, a economia brasileira registrou alta de 3,3%. Com esse resultado, a variação acumulada no primeiro semestre ficou em 2,6%. Em valores, o PIB somou R$ 1,2 trilhões no segundo trimestre.
Na taxa anualizada (quatro trimestres encerrados em junho), o PIB somou um avanço de 1,9%. Tal desempenho está abaixo do que o governo prevê para 2013, um crescimento de apenas 2,5% --projeção reduzida neste mês de agosto pela Fazenda.
Impulsionado pela redução de tributos a alguns setores e crédito subsidiado pelo governo para o investimento (especialmente de linha do BNDES), a chamada formação bruta de capital fixo (investimento em máquinas, equipamentos e construção civil principalmente) cresceu 3,6% entre abril e junho ante o primeiro trimestre.
Ainda sob a ótica da demanda, o consumo das famílias avançou apenas 0,3%. Já o consumo do governo cresceu 0,5%.
Do lado da produção, o destaque ficou com a indústria, com alta de 2% na comparação com o primeiro trimestre. O desempenho do setor industrial foi o melhor desde o segundo trimestre de 2010 --alta de 2,5% naquela ocasião.
A agropecuária, setor de menor peso, registrou alta de 3,9%. O setor de serviços, responsável por mais de 60% do PIB, teve avanço de 0,8% também em relação ao primeiro trimestre.
Antes ainda da disparada recente do dólar (que muitos especialistas dizem tem o potencial de ampliar as vendas externas do país), o setor externo teve desempenho bom no segundo trimestre, com crescimento de 6,9% na exportações de bens e serviços. Já a alta de 0,6% nas importações em relação ao primeiro trimestre foi num ritmo menos intenso.
CENÁRIO
A melhora da economia no segundo trimestre, porém, não deve perdurar neste terceiro trimestre, segundo analistas. É que os dados já disponíveis indicam que a atividade econômica perde força neste trimestre, apontando para queda da produção industrial e recuo das vendas no varejo. Há ainda queda dos indicadores de confiança de empresários e consumidores.
A prévia do PIB mensal projetada pelo Itaú Unibanco para julho ficou negativo, por exemplo, em 0,4%. Uma fonte adicional de incerteza é a alta do dólar, dizem analistas.
SETOR | 2º tri.13/1º tri.13 | 2º tri.13/2º tri.12 | Acumulado em 4 trimestres | Acumulado em 2013 |
---|---|---|---|---|
Agropecuária | 3,9 | 13 | 7,4 | 14,7 |
Indústria | 2 | 2,8 | 0,1 | 0,8 |
Serviços | 0,8 | 2,4 | 1,9 | 2,1 |
Consumo das famílias | 0,3 | 2,3 | 2,9 | 2,2 |
Consumo do governo | 0,5 | 1 | 2,2 | 1,3 |
Formação bruta de capital fixo | 3,6 | 9 | 0,2 | 6 |
PIB | 1,5 | 3,3 | 1,9 | 2,6 |
Fonte: IBGE
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