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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Insegurança e violência marcam dia-a-dia em escolas públicas

FOTO: AE/VEJA
FOTO: AE/VEJA
Levantamento feito pelo instituto de pesquisa Data Popular revela que a falta de segurança e a violência nas escolas são os principais problemas apontados pela população para uma educação de qualidade. Em seguida, a sociedade aponta a necessidade da valorização dos professores e funcionários. A pesquisa foi apresentada, nessa sexta-feira, na Conferência Nacional de Educação (Conae).
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) em parceria com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A pesquisa foi realizada em setembro deste ano, com 3 mil pessoas de mais de 16 anos, nas cinco regiões do país.
O levantamento mostra que para 89% dos entrevistados existe muita violência nas escolas públicas brasileiras. Os entrevistados entram em consenso quando o assunto é valorização dos professores, já que 98% avaliam que a profissão deveria ser mais valorizada. “A pesquisa mostra em números o que já sabíamos”, diz o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão. “A sociedade vê o que está acontecendo, vê que precisamos de mudança”, acrescenta.
O levantamento mostra também que há um consenso de que educação é importante para o futuro do Brasil, pois 99% dos entrevistados tiveram essa opinião. A questão foi levada em consideração nas eleições, pois 72% dizem que se informaram sobre educação antes de votar.
“As pautas defendidas pela categoria [professores e funcionários de educação] são amplamente defendidos pela sociedade”, diz o presidente do Data Popular, Renato Meirelles. ““ Se descobrimos isso, temos o grande desafio de trazer essas pessoas como aliadas”.
Para 76%, os professores são menos valorizados do que deveriam pela população, enquanto 85% acham que os professores são menos valorizados do que deveriam pelo governo. O salário oferecido aos professores da rede pública é considerado ruim ou péssimo para 66% dos consultados. Apenas 8% disseram que é bom.
De acordo com o levantamento, os entrevistados reconhecem que o professor deveria ser a profissão com a melhor remuneração e 85% dos brasileiros acreditam que os profissionais da educação deveriam ter um piso salarial nacional que valorize o salário. Quando questionados sobre os salários dos professores das escolas privadas, 49% disseram que a remuneração é ótima ou boa. Do total, 98% consideram importante que professores e funcionários das escolas tenham bons salários para que a escola seja de qualidade.
Como consequência do cenário, um sexto dos entrevistados diz pensar em ser professor. Para Leão, o índice é muito baixo. Afora a valorização, ele aponta a violência como algo preocupante. “O professor está assustado, o aluno não aprende adequadamente. A violência influencia no aprendizado”, diz.
Além da sensação de insegurança, o levantamento mostra que mais de 80% dos entrevistados estudou ou estuda em escola pública e grande parte teve conhecimento de algum tipo de violência na escola em que estudou. Os entrevistados alegam saber de casos de agressão física (34,8%), vandalismo (22,7%), discriminação (21%), assalto a mão armada (8,5%), violência sexual (5,9%) e assassinato (3,6%). Além disso, mais de 40% tiveram conhecimento de agressão verbal.
Com informações da Agência Brasil e Correio Braziliense
Fonte: Ceará Agora

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