STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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Alimentos in natura devem ser maioria na dieta, diz governo
Deixe de lado a semente de chia, o whey protein e o óleo de
coco. No novo guia nutricional do governo, o que vai para o prato, e é
sinônimo de alimentação saudável e nutritiva, é o arroz, feijão, legumes
e verduras.
O documento prioriza o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, e atualiza recomendações do Ministério da Saúde sobre o que deve ser levado à mesa. O último guia havia sido elaborado em 2006.
"Não estamos propondo um regime ou tratamento. A gente está pensando numa alimentação para prevenir problemas", afirma Carlos Monteiro, professor da USP e coordenador de equipe técnica que elaborou o guia.
O texto é ilustrado com combinações saudáveis para as refeições do dia a dia e serve de referência para escolas e profissionais de saúde, por exemplo.
A intenção é reforçar a importância do consumo de alimentos em detrimento de produtos. "A barra de cereal é uma reengenharia de alimentos, não há garantia de que funcione da mesma maneira que os alimentos originais", exemplifica Monteiro.
O ministro Arthur Chioro (Saúde) destaca que, se antes o que prevalecia era o tamanho das porções, agora a abordagem é "mais qualitativa". "Não estamos proibindo nada. Ninguém está dizendo ´não use sal, tire o açúcar´", disse à Folha.
Para o nutrólogo Celso Cukier, o importante é tirar os alimentos ultraprocessados do cotidiano, limitando-os a momentos eventuais. "Na medida do possível, temos que buscar essa substituição", diz ele, médico do Hospital São Luiz e presidente do Instituto de Metabolismo e Nutrição.
As sugestões do guia não se limitam ao tipo de alimento a ser consumido, mas também à forma como o consumo acontece. Esse viés ganhou destaque diante do perfil atual da população: um em cada dois adultos têm excesso de peso no país.
Mudar essa realidade requer também hábitos saudáveis, como comer em companhia de familiares ou colegas de trabalho e evitar ambientes onde "haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos".
"Refeições feitas em companhia evitam que se coma rapidamente", afirma trecho do guia. "Compartilhar com outra pessoa o prazer que sentimos quando apreciamos uma receita favorita redobra este prazer."
O modelo de recomendações e alimentos sugeridos pelo texto é elogiado pelo americano Nicholas Freudenberg, professor de saúde pública da Universidade da Cidade de Nova York e autor de livro sobre o assunto.
Para ele, guias, que, ao contrário do modelo brasileiro, são baseados em quantidades de consumo adequado de açúcar, sal ou gordura, por exemplo, favorecem a indústria de alimentos.
"Isso permite [à indústria] manipular alguns ingredientes para fazer os produtos parecerem mais saudáveis, como por exemplo adicionando vitaminas a cereais com alto índice de açúcar", diz.
Fonte: Folha.com / Miséria
O documento prioriza o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, e atualiza recomendações do Ministério da Saúde sobre o que deve ser levado à mesa. O último guia havia sido elaborado em 2006.
"Não estamos propondo um regime ou tratamento. A gente está pensando numa alimentação para prevenir problemas", afirma Carlos Monteiro, professor da USP e coordenador de equipe técnica que elaborou o guia.
O texto é ilustrado com combinações saudáveis para as refeições do dia a dia e serve de referência para escolas e profissionais de saúde, por exemplo.
A intenção é reforçar a importância do consumo de alimentos em detrimento de produtos. "A barra de cereal é uma reengenharia de alimentos, não há garantia de que funcione da mesma maneira que os alimentos originais", exemplifica Monteiro.
O ministro Arthur Chioro (Saúde) destaca que, se antes o que prevalecia era o tamanho das porções, agora a abordagem é "mais qualitativa". "Não estamos proibindo nada. Ninguém está dizendo ´não use sal, tire o açúcar´", disse à Folha.
Para o nutrólogo Celso Cukier, o importante é tirar os alimentos ultraprocessados do cotidiano, limitando-os a momentos eventuais. "Na medida do possível, temos que buscar essa substituição", diz ele, médico do Hospital São Luiz e presidente do Instituto de Metabolismo e Nutrição.
As sugestões do guia não se limitam ao tipo de alimento a ser consumido, mas também à forma como o consumo acontece. Esse viés ganhou destaque diante do perfil atual da população: um em cada dois adultos têm excesso de peso no país.
Mudar essa realidade requer também hábitos saudáveis, como comer em companhia de familiares ou colegas de trabalho e evitar ambientes onde "haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos".
"Refeições feitas em companhia evitam que se coma rapidamente", afirma trecho do guia. "Compartilhar com outra pessoa o prazer que sentimos quando apreciamos uma receita favorita redobra este prazer."
O modelo de recomendações e alimentos sugeridos pelo texto é elogiado pelo americano Nicholas Freudenberg, professor de saúde pública da Universidade da Cidade de Nova York e autor de livro sobre o assunto.
Para ele, guias, que, ao contrário do modelo brasileiro, são baseados em quantidades de consumo adequado de açúcar, sal ou gordura, por exemplo, favorecem a indústria de alimentos.
"Isso permite [à indústria] manipular alguns ingredientes para fazer os produtos parecerem mais saudáveis, como por exemplo adicionando vitaminas a cereais com alto índice de açúcar", diz.
Fonte: Folha.com / Miséria
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