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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Produtividade subiu em 70% das indústrias do CE

Conforme o levantamento, apenas 13% dos empresários estaduais revelaram que suas empresas possuem produtividade superior à de suas concorrentes internacionais (Foto: Kid Júnior/Diário do Nordeste)
Embora ainda enfrente entraves com mão de obra qualificada e infraestrutura, a produtividade da indústria cearense cresceu nos últimos cinco anos. Neste período, cerca de 70% das indústrias, no Estado, conseguiram elevar sua produtividade - resultado acima do verificado no País (64%). Os dados fazem parte do estudo Sondagem Especial: Produtividade, realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial (INDI), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para os empresários cearenses, suas produtividades não se diferem das outras indústrias brasileiras. Cerca de 66% das empresas locais acreditam possuir produtividade igual ou superior aos seus concorrentes nacionais. Ao mesmo tempo, o estudo revela ainda que a indústria no Ceará apresenta produtividade de apenas 46,4% da média nacional.

"A indústria cearense deve buscar o aumento permanente da produtividade para garantir produtos mais competitivos, nacional e internacionalmente", explica o economista Guilherme Muchale.

Nível estrangeiro
Por outro lado, o desempenho desse indicador é avaliado como aquém do demonstrado por empresas internacionais. Conforme o levantamento, apenas 13% dos empresários estaduais revelaram que suas empresas possuem produtividade superior à de suas concorrentes internacionais. Além disso, outros 37% dos empresários acreditam ser menos produtivos.

A indústria brasileira também se posiciona assim, uma vez que 28% dos empresários afirmam que são menos produtivas do que seus concorrentes estrangeiros. Apenas 7% das empresas no Brasil consideram que são mais produtivas do que as concorrentes de outros países. Entre os fatores relacionados ao processo produtivo ou à logística das indústrias, a qualidade da mão de obra foi apontada como o principal obstáculo ao aumento da produtividade. Em seguida, estão a infraestrutura de transporte, a qualidade dos serviços de telecomunicações e o fornecimento de energia - todos fatores considerados prejudiciais à produtividade das empresas.

Os empresários avaliaram o impacto de 10 fatores sobre a evolução da produtividade nos últimos cinco anos. O resultado é apresentado por meio de um indicador que varia de zero a cem, em que valores acima de 50 significam efeito positivo sobre a produtividade. Abaixo de 50 indicam impacto negativo. A qualidade da mão de obra obteve 34 pontos e a infraestrutura de transporte ficou com 36 pontos. A qualidade dos serviços de telecomunicação alcançou 44 pontos e, a qualidade do fornecimento de energia, 45 pontos.

Já os fatores de responsabilidade da empresa foram os que mais contribuíram para o crescimento da produtividade, um resultado semelhante ao verificado para o Brasil, embora com diferenças na ordem dos fatores.

Avaliação
Um total de 72% informaram também que têm o costume de avaliar a evolução de sua produtividade. No Brasil, esse número é de 67%. Outros 28% afirmaram que não realizam ou não tinham resposta.

Fonte: Diário do Nordeste / Miséria

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