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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Projeto une famílias contra as drogas

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Jovens entre dez e 14 anos participam das atividades, com orientação de profissionais do Cras treinados pelo Ministério da Saúde
FOTO: FERNANDA SIEBRA
As atividades do projeto Fortalecendo Famílias, aplicadas pela Coordenadoria de Políticas Sobre Drogas (CPDrogras) da Prefeitura Municipal de Fortaleza, começaram ontem no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Antônio Bezerra. A iniciativa atenderá adolescentes e respectivas famílias em situação de vulnerabilidade social e tem como objetivo fortalecer vínculos familiares para reduzir conflitos e prevenir o uso de drogas.
Em processo de implantação em Fortaleza após ter sido adaptado para o Brasil a partir de projeto criado no Reino Unido e utilizado em 30 países, o Fortalecendo Famílias atenderá inicialmente 15 famílias selecionadas pelos Cras. De acordo com Ozanira Aquino, coordenadora de Formação da CPDrogras, Fortaleza será a primeira cidade brasileira beneficiada pelo programa após a fase de testes realizada em Brasília. "Esse programa é o maior investimento do eixo de prevenção do plano 'Crack, é possível vencer'", ressalta.
A coordenadora explica ainda que o projeto deve passar por adaptações. "Em seis meses, a gente vai ter a cara do programa em Fortaleza e depois o projeto deve ser expandido para atender a todas as famílias inseridas em programas sociais da Prefeitura de Fortaleza".
Encontros
Com uma programação dividida em sete encontros semanais de duas horas de duração, o projeto Fortalecendo Famílias funciona na primeira hora com dois grupos, um com os adolescentes de 10 a 14 anos e outro com os familiares desses jovens. Em um segundo momento, os dois grupos são reunidos e debatem juntos os temas discutidos na atividade anterior.
Além do Cras Antônio Bezerra, ontem também foram realizados encontros nos Cras Lagamar, Vila União, Canidezinho. Hoje, haverá encontros nos Cras Pirambu e Conjunto Palmeiras, e no sábado, no Programa Ponte de Encontro, na Jacarecanga. A psicóloga Renata Bezerra esclarece que, para realizar o projeto, os profissionais do Cras receberam treinamento do Ministério da Saúde, com duração de três dias. "Vieram dois profissionais de Brasília. Eles dão todo o planejamento, já vem tudo prontinho", diz. São vídeos, dinâmicas e outras metodologias participativas, direcionadas para o desenvolvimento do vínculo afetivo entre os familiares e de outras habilidades sociais que facilitem o diálogo.
Entusiasmo
As famílias demonstram entusiasmo pelo projeto. A dona de casa Elsa Ferreira, mãe de uma adolescente de 13 anos, comenta que "é difícil encontrar um projeto assim, e quando a gente encontra tem que abraçar e passar para outras famílias". Irmã de um usuário de drogas esporádico, Elsa salienta: "eu não quero isso para minha filha e meus futuros netos".
Participante do projeto, G.D. Tem 10 anos, é filho e sobrinho de usuários de drogas e comenta que perto de casa é fácil encontrar traficantes.
Para ele, os objetivos do projeto são "tirar as crianças da rua e das drogas". G.D. Conta também que já havia tido contatos com projetos contra as drogas na escola, mas que esse é diferente, porque é com a família.
Renata Bezerra está confiante. "Como é um programa sistemático, com base no diálogo, o resultado vai ser a curto prazo", acredita. Além de funcionar de forma preventiva, o programa também deve auxiliar as famílias na relação com "outros parentes e pessoas próximas que sejam dependentes químicos", explica Ozanira Aquino.
A gerente da Proteção Social Básica do Cras, Daneusa Menezes orienta que as famílias que possuem dependentes químicos procurem o Cras. Essas famílias devem ser atendidas nas próximas edições do projeto.
Mais informações
Cras Antônio Bezerra
Rua Cândido Maia, 245 -
Antônio Bezerra
Telefone: (85) 34883389

Fonte: Diário Do Nordeste

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