STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
Pesquisar este blog
Rádio Comunitária Altaneira FM 104,9 - Altaneira - Ceará - Brasil
Destaques
- Gerar link
- Outros aplicativos
Postado por
Unknown
Técnica cirúrgica nova no país faz paraplégico recuperar movimentos
Francisco
Moreira, de 25 anos, que passou por cirurgia de implante de
neuroestimulador para ajudar na recuperação de movimentos (Foto:
Divulgação)
O procedimento foi apresentado nesta quarta-feira (4) por especialistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele consiste na implantação de quatro eletrodos junto aos nervos ciático, femoral e pudendo.
Os eletrodos, programados para serem controlados pelo paciente, fazem diferentes combinações da largura do pulso, voltagem e frequência. Eles emitem baixas descargas elétricas e estimulam músculos que ajudam no controle das pernas, bexiga, reto, uretra e ânus.
Desenvolvida pelo médico francês, radicado na Suíça, Marc Possover, a técnica é chamada de Implante Laparoscópico de Neuroprotese (Lion, na sigla em inglês). Ela foi trazida ao Brasil pelos pesquisadores da Unifesp e experimentada em três pacientes de São Paulo e um de Santa Catarina.
Segundo os médicos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incorporou esse procedimento desde 1º de janeiro e os planos de saúde são obrigados a cobrir esse tipo de cirurgia em todo o país. Ainda não há previsão de o Sistema Único de Saúde (SUS) realizar em massa operações do mesmo porte.
Paciente zero do país
O primeiro a se submeter à técnica no Brasil foi Francisco Moreira, de 25 anos, de Santa Catarina. Vítima de um acidente com snowboard quando tinha 20 anos, o estudante de medicina teve uma lesão medular grau B, que consiste na paralisia motora completa, com alguma sensibilidade preservada.
Em dezembro passado, ele realizou a cirurgia de implantação dos eletrodos no Hospital São Paulo e, desde então, sentiu as pernas mais fortes e teve uma redução drástica de espasmos, que provocam agitações involuntárias dos membros e podem dificultar a vivência de um cotidiano normal.
“Depois da cirurgia, nada ficou como antes. Um outro ganho impressionante que tive foi minha recuperação da incontinência urinária. Antes tinha que ir a cada quatro horas no banheiro e agora posso alongar esse tempo, dependendo da quantidade de líquido que ingerir”, diz Francisco.
Fisioterapia ajuda a ganhar equilíbrio
A fisioterapeuta Salete Conte, que atende Francisco, explica que ele teve um grande ganho no equilíbrio e controle do tronco e consegue virar o corpo para todos os lados, sem ajuda. Além disso, consegue ficar em pé, deslocar os quadris para a lateral com a ajuda do tronco inferior, movimentar os pés e caminhar dentro da piscina.
Francisco conta ainda que passou a ter mais sensibilidade ao pisar e a toques na perna. Após treinamento em piscina, na última semana o jovem deu seu primeiro passo fora da água, com a ajuda de um andador. “Esse foi o maior ganho, nem tanto a vontade de andar. Faria a cirurgia novamente só por isso", complementa.
De acordo com o médico Nucélio Lemos, ginecologista que trouxe a técnica para o Brasil, também foram percebidos avanços nos outros pacientes que também se submeteram à técnica. Sobre a possibilidade dos eletrodos auxiliarem algum paraplégico ou tetraplégico a andar, Lemos afirma que "a taxa de sucesso é bem alta".
Custo
A importação dos eletrodos, com bateria e um controle remoto que será operado pelo paciente para estimular as descargas elétricas, além da cirurgia com diversos especialistas, entre eles um neurologista e ginecologista, custa, em média, R$ 300 mil.
A esse valor, deve ser adicionado gasto com reabilitação do paciente no pós-cirurgico (sessões de fisioterapia), que chegam a custar até R$ 5 mil mensais. Além disso, a cada dez anos é necessário trocar a bateria do aparelho, que custa cerca de R$ 100 mil.
Fonte: G1 / Miséria
Postagens mais visitadas
Postado por
Unknown
Concursos com inscrições abertas reúnem 25,9 mil vagas em todo o país
- Gerar link
- Outros aplicativos
Postado por
Altaneira FM
- Gerar link
- Outros aplicativos