STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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Mercado projeta alta na economia do Ceará no 2º semestre
Empresários
e especialistas apontam que tudo vai depender do ritmo das políticas e
investimentos públicos. (Foto: Diário do Nordeste)
As projeções e expectativas se dividem entre os realistas, os otimistas e outros nem tanto, cada um observando e respeitando as características individuais de cada setor, embora todos convirjam para um ponto em comum: o ritmo da economia vai depender, assim como sempre dependeu, do ritmo das políticas sociais, de transferências de renda e dos investimentos públicos.
Comércio
Embalado pelo crescimento de 8,13% no primeiro trimestre deste ano, sobre igual período de 2013, e pela movimentação de turistas gerada pelo Mundial de futebol, o comércio enxerga, agora, nas eleições e nas tradicionais "festas" do segundo semestre - como os dias dos Pais, das Crianças, Natal e fim de ano -, o caminho para fechar 2014 "com a taça na mão".
"O segundo semestre é tradicionalmente melhor do que o primeiro e neste ano, há fatores externos que estão movimentando e alavancando a economia", aponta o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE), o empresário do segmento supermercadista, Honório Pinheiro.
"Se a Copa (da Fifa) está atraindo muitos e novos clientes, as eleições trarão compras extras para o Estado", aposta Pinheiro, ao destacar os setores de bebidas, alimentação e de produtos comemorativos neste primeiro momento; e novamente de alimentação e ainda de papelaria e de presentes, como os que despontarão nos meses que estão por vir. "Teremos um segundo semestre muito bom para os comércios atacadista e varejista", sinaliza Pinheiro.
Interior
Segundo ele, o próximo período será positivo para o comércio, não apenas na Capital, mas também no Interior do Estado, à exceção dos municípios mais atingidos pela seca - que assola o Ceará há três anos.
Para o líder classista, porém, a manutenção das políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, já prometida por todos os candidatos à presidência da República, será essencial para manter o ritmo das vendas no comércio estadual.
A mesma leitura faz o empresário do setor farmacêutico, Deusmar Queirós. Para ele, o próximo semestre será o melhor dos último anos para o comércio. "Um semestre inteiro sem feriados e os que existem caindo no sábado ou no domingo é muito bom para a economia", destaca Queiroz, segundo quem o próximo Natal será também bastante aquecido. Para ele, o brasileiro não pode permitir que o período eleitoral interfira na economia e nem se deixar abater, ou seja, deixar de ir às compras porque a inflação anual está próxima de 6,5% e os juros elevados.
"Inflação de 6,5%, ao ano, não vale nada. Já vivemos inflação igual, por semana, e nem por isso deixamos de comprar", alerta o empresário. De acordo com ele, "é melhor vermos o País crescendo com uma pequena inflação, do que a economia parada, sem inflação".
Indicadores
Pesquisas do Banco Central e da Febrabran confirmam a previsão de inflação entre 6,4% e 6,5% e crescimento industrial brasileiro entre 0,5% e 1,1%, para este ano, enquanto a taxa de juros Selic tende a se manter em 11%, a maior dos últimos três anos. Já o crescimento do PIB Nacional, em 2014, deve variar entre 1,24% e 1,4%, conforme projeções das duas instituições, respectivamente.
Fonte: Diário do Nordeste / Miséria
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