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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Como se preparar para abrir um negócio

Empresa de paisagismo Beija Fulô começou com plano de negócios e R$ 3 mil (Foto: Divulgação)
Fazer um plano de negócio é a melhor maneira de se preparar financeiramente para abrir uma microempresa. Também é recomendável fazer capacitações e cursos voltados para a área em que se quer empreender. Estas são algumas das dicas dos especialistas consultados pelo O POVO.
“A questão financeira é muito importante. Mas, abrir um negócio tem várias fases anteriores relevantes”, explica o contador e proprietário da empresa de contabilidade Marpe, Cassisus Coelho. Para ele, antes de ter dinheiro para abrir um negócio, o empreendedor tem de conhecer o mercado em que vai entrar. “Conhecer o empreendimento é necessário para saber quanto de dinheiro você vai investir para deixar o ponto estruturado”.

Ele atenta que o microempreendedor deve organizar financeiramente suas contas e fazer uma previsão de custo de cada etapa para se abrir um negócio.

“Fazer um cálculo de custo de caixa do que a empresa vai precisar é essencial – custos de abertura e de reforma, por exemplo. Muitos quebram porque investem todo o dinheiro logo no começo e o negócio perde o fôlego depois”.

Cassius explica que todo empresário deve fazer uma projeção pessimista do empreendimento para não se deslumbrar. Segundo ele, o ideal é que se tenha, inicialmente, pelo menos seis meses de folga financeira para bancar o negócio sem ficar dependendo da receita de cada mês.

O presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-CE) e coordenador do curso de Economia da Universidade de Fortaleza (Unifor), Henrique Marinho, também ressalta que é preciso conhecer onde se vai investir. “Depois de saber a receptividade do mercado consumidor para o empreendimento que se quer abrir, aí é que se faz um planejamento econômico”, afirma.

Quanto de dinheiro

Henrique Marinho indica que o empreendedor consulte o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para fazer o plano. “Projetar os custos que ele vai ter com a empresa e os possíveis resultados podem evitar perdas futuras”.

Ele ressalta, porém, que não existe um limite de dinheiro para se abrir um negócio e que tudo depende da área que se quer trabalhar.

A presidente da Federação das Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Femicro), Dalvani Mota, diz que geralmente os microempreendedores entram com R$ 4 mil para iniciar um negócio. O indicado, diz ela, é que se o empresário não tiver o capital giro não deve utilizar recursos de outras instituições financeiras para não se endividar.

SERVIÇO

O Sebrae oferece ferramentas para o empreendedor começar um negócio: http://bit.ly/1txanHB
Dicas
Principais pontos para se preparar para abrir um negócio:

1. Fazer um plano de negócios: ferramenta por meio da qual se conhece o mercado, os concorrentes e o público-alvo que dá subsídios para saber quanto de dinheiro é preciso para abrir um negócio.

2. Fazer capacitações e cursos voltados para a área em que se quer empreender

3. Organizar as contas e fazer uma previsão de custo de cada etapa para abrir um negócio

4. Fazer uma projeção pessimista do empreendimento e acumular, pelo menos, seis meses de folga financeira para bancar o negócio.

Fontes: Cassisus Coelho (contador e proprietário da empresa de contabilidade Marpe); Henrique Marinho (presidente do Corecon-CE e coordenador do curso de Economia da Unifor); Dalvani Mota (presidente da Femicro).

Fonte: O Povo / Miséria

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