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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

OCDE reduz previsão de crescimento do Brasil em 2014 de 2,2% para 1,8%

A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano para 1,8%, ante estimativa de 2,2% em novembro do ano passado, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (6).

Para a OCDE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 2,2% em 2015, também abaixo da previsão feita há seis meses, de 2,5%.

"A economia do país segue em trajetória de crescimento econômico moderado e alta inflação", diz a OCDE. O relatório Perspectivas Econômicas da OCDE destaca que a inflação no país segue bastante acima do centro da meta do Banco Central, que é de 4,5% - a expectativa de inflação do mercado financeiro brasileiro para este ano, por exemplo, continuou estável em 6,5%, no limite da meta de inflação, de acordo com divulgação desta segunda do boletim Focus do Banco Central.

"Uma política monetária mais apertada, uma demanda externa menos intensa e incertezas políticas por conta das eleições presidenciais de outubro devem pesar na atividade econômica", diz o relatório.

A projeção da OCDE é a mesma do Fundo Monetário Internacional (FMI), que no começo do mês passado apontou, por meio do relatório "World Economic Outlook", que a economia brasileira está perdendo fôlego e deve crescer 1,8% em 2014, menos que no ano passado, quando cresceu 2,3%. Foi a quarta vez consecutiva que o FMI cortou a previsão de crescimento do PIB do país.

A previsão dos economistas do mercado financeiro brasileiro para o crescimento do PIB deste ano é mais conservadora, e recuou de 1,65% para 1,63% na última semana. O crescimento do PIB do país estimado no orçamento federal é de 2,5%. O Banco Central, por sua vez, divulgou previsão de alta de 2% no mês passado.

Economias avançadas
Em seu relatório desta terça a OCDE reduziu, também, sua perspectiva para a expansão global, aponta a Reuters. A organização estimou que a economia mundial deve crescer 3,4% neste ano, em comparação aos 3,6% previstos em novembro, e acelerar para 3,9% no próximo.

A OCDE avalia que as economias avançadas vão ter cada vez mais que conduzir a recuperação uma vez que os países em desenvolvimento que cresciam de forma rápida anteriormente perdem fôlego.

"Ainda não saímos da fase crítica, porque o que estamos vendo são números melhores, mas os riscos ainda existem", disse à Reuters Insider o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria. "Crescimento baixo ainda existe, números muito altos de desemprego ainda existem."

Fonte: G1 / Miséria

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