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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Lucro da Petrobras cai 29,9%

Rio. A Petrobras amargou queda de 29,9% no lucro no primeiro trimestre, que fechou em R$ 5,383 bilhões, segundo dados divulgados na última sexta-feira. O resultado foi pressionado, principalmente, pelo impacto negativo de R$ 1,9 bilhão do Plano de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV). Também pesaram sobre a companhia fatores como uma leve queda na produção e o prejuízo decorrente da defasagem de preços de combustíveis, represados para evitar impacto sobre a inflação.
O balanço reforçou a grande dificuldade da empresa em controlar o seu endividamento. Nos três primeiros meses do ano, a dívida subiu mais de R$ 40 bilhões, ultrapassando pela primeira vez a marca de R$ 300 bilhões. A taxa de alavancagem se manteve em 39%, pelo terceiro trimestre consecutivo acima da meta estabelecida pela empresa, de 35%. Apesar da queda no lucro, o resultado superou as previsões do mercado, puxado pelo aumento das receitas no período, que somaram R$ 81,5 bilhões.
Alívio
O reajuste, em novembro, de 8% no preço do diesel e 4% da gasolina, aliviou as contas da companhia, mas não foi suficiente para evitar um prejuízo de R$ 4,808 bilhões na área de abastecimento. Com o consumo em alta e as refinarias no limite da capacidade, a Petrobras tem que importar mais e sofre devido à ausência de compensação nos preços da gasolina e do diesel.
"Isso reflete a defasagem dos preços dos combustíveis ao longo do tempo, apesar do reajuste do fim do ano passado. É um desafio", resume Nataniel Cezimbra, analista do BB Investimento. A defasagem também amplia o endividamento, e o elevado nível de alavancagem da Petrobras preocupa.
A relação entre a dívida e o Ebtida - lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações - , alcançou a marca de 4 vezes. A média considerada saudável pela própria empresa é de 2,5, uma meta que só será alcançada a partir do próximo ano, de acordo com seu último plano de negócios.
Em comunicado ao mercado, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, credita a piora do indicador aos gastos com o plano de oito mil demissões. "O cálculo deste indicador de endividamento considera o Ebitda anualizado, trazendo, assim, um impacto expressivo neste trimestre", destacou.
Apresentação
Graça Foster e alguns diretores da estatal apresentarão hoje o detalhamento dos resultados financeiros e operacionais do primeiro trimestre de 2014.

Fonte: Diário Do Nordeste

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