STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
Você
tem controle sobre o dinheiro que recebe? Sabe que dia entra e qual o
valor? Você planeja o que fazer com sua receita? Como faz esse
planejamento? Segundo a Associação de Educação Financeira do Brasil
(AEF-Brasil), essas e outras questões devem ser respondidas desde cedo e
fazer parte do currículo escolar. Por meio do projeto Educação
Financeira nas Escolas, até o fim de 2015, 2.962 escolas públicas de
ensino médio terão acesso à formação.
O projeto é executado em
parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação e
o Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira
(Conef). Em uma experiência piloto em 2010 e 2011, foi testado em 891
escolas públicas do Tocantins, Rio de Janeiro, de Minas Gerais, São
Paulo, do Ceará e Distrito Federal e contou com a participação de
aproximadamente 27 mil estudantes e 1,8 mil professores, segundo dados
da AEF-Brasil.
“Os jovens servem de multiplicadores da educação
financeira em suas famílias. De modo que nas famílias em que os filhos
receberam esse material, o grau de informação mudou”, explica o
superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da Comissão de
Valores Mobiliários, entidade que atualmente preside o Conef, José
Alexandre Vasco. Ele diz que o material usado em sala de aula ficará disponível online para que seja usado também nas escolas que não serão inicialmente contempladas.
O projeto piloto ganhou um relatório do Banco Mundial: O Impacto da Educação Financeira no Ensino Médio – A Experiência do Brasil.
A instituição constatou o aumento de 1% do nível de poupança dos jovens
que passaram pelo programa. Segundo os cálculos da entidade, isso pode
contribuir para o crescimento também de 1% do Produto Interno Bruto
brasileiro, uma vez que a poupança vira investimento. Os alunos passaram
a fazer uma lista com os gastos todos os meses e a negociar o pagamento
ao fazer uma compra.
A experiência nas escolas será um dos assuntos tratados na primeira Semana Nacional da Educação Financeira,
com atividades previstas em várias cidades do país. Além de palestras e
seminários, a população poderá receber orientações gratuitas e
participar de mutirão de renegociação de dívidas. O evento começou ontem
(5), e a programação está disponível na internet.
Fonte: Agência do Brasil