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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Editora de livros investe em novos autores cearenses


Madjer de Souza Pontes será o primeiro autor a lançar uma obra pela Substânsia (FOTO: Talles Azigon)
Madjer de Souza Pontes será o primeiro autor a lançar uma obra pela Substânsia (FOTO: Talles Azigon)
Três editores, um Estado repleto de autores e a ânsia – como eles mesmo definem – de disseminar a literatura cearense. Este é o contexto de criação da editora independente Substânsia, em Fortaleza. ”Se cada um esperar o outro fazer, acaba que ninguém faz nada”, teoriza Nathan Matos, um dos líderes do projeto.
“Eu já tinha vontade de fazer isso, mas daqui a alguns anos. Tive uma conversa com várias pessoas, entre elas o Eduardo Lacerda, da editora Patuá, de São Paulo, e resolvi fazer”, conta Nathan. A Patuá também é independente e já teve livros concorrentes ao prêmio Jabuti, o mais importante da literatura brasileira.
Na próxima semana, no dia 8 de maio, será lançada a primeira obra com o selo da Substânsia, “O núcleo selvagem do dia”. O autor do livro de poesias, Madjer de Souza Pontes, também faz parte do trio que comanda a editora, ao lado de Talles Azigon e de Nathan.
A primeira edição do livro foi impressa com 150 exemplares ao custo total de R$ 1.700. O projeto da Substânsia pretende financiar integralmente os próximos títulos e reservar 10% do lucro com as vendas para o autor.
“Desde 2007 que eu venho produzindo para este livro. Já cheguei a tentar um edital, mas não deu certo”, conta Madjer. Ele aponta que a ideia da editora é mostrar que é possível publicar um livro sem altos custos, com uma ajuda mútua. Alguns passos para a ter uma obra impressa, como revisão e diagramação foram feitos pelo próprio trio. O livro será vendido ao preço de R$ 30.
“A ideia inicial era só se autopublicar”, relata Nathan. As obras de Talles Azigon, “Três golpes d’água”, e de Nathan Matos, “Outrem”, são as próximas da fila e estão previstas para serem lançadas após a Copa do Mundo de 2014.
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Um livro de crônicas de marco Severo e outro de contos de Alex Costa estão na programação da Substânsia. Além disso, outras obras originais estão sendo analisadas para serem publicadas.
Os textos originais podem ser enviados para o email da editora. “A gente se compromete em responder até 3 meses”, assegura Nathan. O processo desde o primeiro contato com a editora até a publicação deve durar no máximo seis meses.
O núcleo selvagem do dia está à venda por R$ 30 (FOTO: Nathan Matos)
O núcleo selvagem do dia está à venda por R$ 30 (FOTO: Nathan Matos)
Inicialmente os livros serão vendidos pelo site da editora através de pedidos por e-mail, mas a pretensão é de vender pelo pagseguro após o lançamento do primeiro título. “Colocar em grandes livrarias é complicado porque eles ficam com 50% do valor do livro. Mas estamos negociando com livrarias menores que ofereceram uma porcentagem melhor”, avisa Nathan. Outra possibilidade que está em estudo para comercializar as obras são os sites de venda online, como o e-galaxia.
Grandes autores, pouco espaço
Nathan Matos define como escasso o mercado de editoras no Estado. Segundo ele, a maioria que lança livros não são editoras, mas sim gráficas, e que estas, por sua vez, não dão chance para novos autores. “Tem a Armazém da Cultura, mas eles preferem apenas escritores conhecidos ou renomados”, constata.
Ele completa que considera Fortaleza um grande polo cultural, da mesma magnitude de Porto Alegre e Curitiba, mas que ainda faltam agitadores culturais. “Precisamos de um movimento em conjunto porque senão não anda”.

Fonte: Tribuna do Ceará

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