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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
A economia brasileira está perdendo fôlego e deve crescer, em 2014, menos que no ano passado. Pela quarta vez consecutiva, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país: o fundo agora acredita que a alta, este ano, deve ficar em 1,8% – em 2013, foi de 2,3%. Os dados estão no relatório "World Economic Outlook", divulgado nesta terça-feira (8).

Com os cortes, a expectativa de crescimento do Brasil para 2014 é menos da metade do que o fundo previa em abril do ano passado. Em relatório divulgado naquele mês, a previsão era de alta de 4% no PIB. Em janeiro deste ano, já havia recuado para 2,3%.

O FMI também cortou, de 2,8% para 2,7%, a expectativa de alta para o PIB do país em 2015.

Oferta baixa, inflação em alta

De acordo com o fundo, a economia brasileira sofre com restrições de oferta doméstica, especialmente de infraestrutura, e com um contínuo baixo crescimento do investimento privado, que se reflete na perda de competitividade e na baixa confiança dos empresários.

A inflação deste ano, segundo o FMI, deve ficar em 6,2%, perto do teto da meta do governo. Pelo sistema de metas de inflação em vigor no Brasil, o indicador pode variar entre 2,5% e 6,5%. Já o desemprego deve ter uma pequena alta, passando dos 5,4% de 2013 para 5,6% este ano e para 5,8% em 2015.

Mundo, países e continentes

O FMI também revisou para baixo a previsão de crescimento da economia global em 2014, de 3,7% em janeiro para 3,6% no relatório divulgado nesta terça. A piora veio dos países em desenvolvimento, para os quais a expectativa caiu de 5,1% para 4,9%.

"A atividade em muitas economias emergentes desapontou em um cenário financeiro externo menos favorável, embora continuem a contribuir com mais de dois terços do crescimento mundial", diz o relatório.

Para as economias desenvolvidas, a previsão foi mantida em 2,2%.

"Um grande impulso para o crescimento global veio dos Estados Unidos, cuja economia cresceu 3,25% na segunda metade de 2013, mais forte que o esperado no relatório de outubro", aponta o FMI.

Após uma alta de 1,9% em 2013, o PIB norte-americano deve se expandir 2,8% em 2014, e 3% em 2015. Na zona do euro, a recuperação deve ganhar força, com altas de 1,2% em 2014 e 1,5% em 2015, revertendo a queda de 0,5% registrada no ano passado.

Para a China, o FMI prevê alta de 7,% no PIB este ano, desacelerando-se para 7,3% em 2015. Entre os países dos Brics (grupo de cinco países em desenvolvimento do qual o Brasil faz parte), a Rússia deve registrar o pior desempenho, com alta de 1,3% em 2014. A Índia deve crescer 5,4%, e África do Sul, 5,3%.

Na América do Sul, o crescimento do Brasil em 2014 deve ser maior apenas que o da Argentina (0,5%) e o da Venezuela (-0,5%). O Peru deve liderar a alta na região, com 5,5%. A estimativa é que, juntos, os países sul-americanos cresçam 2,3% este ano.

Fonte: G1 / Miséria

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