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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Uso de maconha contra convulsões em crianças preocupa médicos

Pai abraça Charlotte Figi em meio a cultivo de plantas de maconha em Colorado. (Foto: Brennan Linsley/AP)
Uma variedade de maconha com baixo teor do princípio ativo THC tem dado esperança a famílias de crianças que têm convulsões frequentes nos EUA. Cerca de cem famílias se já mudaram de diferentes partes do país para o estado do Colorado, onde o uso de maconha é legalizado, e onde uma fundação planta e fornece essa cepa de Cannabis, chamada de “Charlotte´s Web”, a preço de custo.

O uso dessa maconha por crianças (que se dá por meio da ingestão de um extrato misturado a azeite), no entanto, é vista com reserva por médicos, pois não há comprovação científica da efetividade do método.

As famílias com crianças afetadas pelos ataques epiléticos, agora, estão unidas e pleiteiam que testes sejam feitos para mostrar que a “Charlottes Web”  pode ajudar a reduzir as convulsões.

Uma das crianças que aparentemente têm se beneficiado da maconha é a garota Charlotte Figi, de 5 anos, portadora da rara síndrome de Dravet, que a fazia ter até 300 convulsões por semana. Ela não conseguia andar e mal falava. Diversas vezes chegou a ter paradas cardiorrespiratórias.

Há dois anos, ela começou a tomar a “Charlotte´s Web”, que não altera o estado de consciência como a maconha comum, por ter pouco THC. Agora ela anda, fala frases inteiras e come sozinha.  “Vou lutar por todos aqueles que querem isso [a ‘Charlotte´s Web’]”, disse a mãe da garota, Paige Figi.

Existem outras histórias de crianças que melhoraram de suas convulsões após tomarem essa variedade de maconha. No entanto, segundo a vice-presidente da Sociedade Americana de Epilepsia, Amy Brooks-Kayal, alguns poucos casos milagrosos não significam nada, pois ataques epiléticos vêm e vão sem razão aparente. Além disso, os cientistas não sabem que tipo de dano a maconha pode estar causando aos cérebros das crianças.

“Não temos nenhuma literatura que corrobore isso”, concorda o chefe do departamento de saúde do Colorado, Larry Wolk.

A “Charlotte Web” é plantada por Joel Stanley e quatro irmãos, que criaram uma fundação para vendê-la a preço de custo. Eles atendem a 300 pacientes e têm outros 2 mil na fila. Eles começaram a plantar maconha com baixo nível de THC e alto teor de CBD, um componente que ouviram dizer que poderia combater tumores.

O CBD pode ser também o elemento que reduz convulsões em crianças como Charlotte, segundo a agência AP, mas isso ainda carece de base científica.

Fonte: G1, com AP / Miséria

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